A deputada disse à imprensa que os constrangimentos e os custos de transportação de mercadoria Luanda/Cabinda vão ficar ultrapassados assim que o Terminal de Águas Profundas entrar em funcionamento.

"Pensamos que a conclusão deste projecto, num período útil que não vá para além de 2024, é fundamental, na medida em que vai contribuir na melhoria da vida dos angolanos e de Cabinda em particular”, considerou Navita Ngolo.

Na óptica da deputada da UNITA, a problemática do desemprego poderá ser invertida, porque, além do emprego directo, o Terminal de Águas Profundas vai criar centenas de trabalhadores eventuais: "A mão-de-obra necessária, neste projecto, pode responder àquilo que é a situação actual do desemprego na província e no país, em geral”. A também economista Navita Ngolo entende que, estando Angola numa posição estratégica na África Austral, o projecto vai ser "a junção do útil ao agradável, na medida em que viabilizará as importações e facilitará as exportações de produtos locais”.

A deputada exortou as autoridades angolanas, no sentido de implementarem os 2 por cento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), atribuídos, especificamente, a Cabinda, no âmbito do Regime Especial Tributário.

Na visão de Navita Ngolo, a aplicabilidade deste estatuto permitirá aos cidadãos da região usufruírem das benesses fiscais implementadas pelo Estado.

O Terminal de Águas Profundas do Caio está a ser desenvolvido numa área de aproximadamente 400 mil metros quadrados, desde 2015, devendo a conclusão das obras acontecer nos primeiros meses de 2025.