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Defendida participação de todos no reforço da segurança escolar

Maximiano Filipe | Benguela

Jornalista

O comandante da Polícia Nacional no município de Benguela, província com o mesmo nome, defendeu a participação de professores, pais, encarregados de educação e moradores no reforço da segurança escolar.

26/09/2023  Última atualização 11H35
© Fotografia por: | Edições Novembro | Benguela

Segundo Filipe Cachota, que falava à margem do encontro com gestores escolares, a participação de todos é fundamental para que a Polícia reforce a segurança nas esolas.

"Em função da dinâmica actual, é preponderante a denúncia de actos anormais que possam ocorrer em qualquer instituição escolar ou bairro onde está situada”, sublinhou Filipe Cachota, acrescentando que é fundamental garantir a vigilância com o apoio dos professores, directores de escolas, encarregados de educação e da comunidade.

Garantiu que a Polícia continuará a manter a ordem e a tranquilidade públicas, ressaltando que a segurança nas escolas é uma responsabilidade colectiva multidisciplinar. "Não deve ser vista apenas como exclusiva responsabilidade do Estado, por meio das forças da Polícia Nacional”.

Para Filipe Cachota, o processo deve envolver, também, as igrejas, organizações cívicas afectas à sociedade civil e a comunidade, para que a conduta dos alunos no recinto das escolas seja a melhor possível.

Exortou aos pais e encarregados de educação a servirem de modelo dos seus filhos, aproximá-los à Fé para terem amor ao próximo e respeitarem os idosos, visando a construção de uma sociedade próspera e repleta de valores cívicos, capazes de fazer de Angola e de Benguela em particular um bom lugar para se viver.

Por outro lado, exortou às direcções de escolas a continuarem a trabalhar, em coordenação com as administrações locais, para que, no quadro da execução dos vários projectos de impacto social e económico em curso na província, se criem as condições para a vedação dos recintos escolares, para que tenham acesso, apenas, alunos e trabalhadores devidamente identificados, caso raras excepções.

Com a aplicação deste e outros mecanismos, acrescentou, poderemos dar um grande passo na estratégia de asseguramento das instituições de ensino a nível de Benguela, assim como garantir maior segurança aos professores, alunos, pessoal administrativo e encarregados de educação.

O Jornal de Angola soube junto da Direcção Municipal da Educação que o presente ano lectivo, 2023/2024, arrancou com nove escolas do primeiro ciclo, 17 complexos escolares, 52 escolas primárias, dois institutos politécnicos, três institutos técnicos, um liceu e dois magistérios primários, ligados ao sector Público.

Quanto às escolas comparticipadas, Benguela tem 13 complexos escolares, três escolas primárias, um colégio, três institutos técnicos e igual número de magistérios primários.

Directores de diversas instituições do ensino primário ao II ciclo enalteceram a estratégia que está a ser arquitectada pelo Comando Municipal da Polícia Nacional, que visa o reforço da segurança escolar.

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