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Defendida maior comunicação entre os membros das família

Kamuanga Júlia | Saurimo

Jornalista

A directora da Acção Social, Família e Igualdade do Género, defendeu, domingo, em Catoca, uma maior comunicação e respeito entre os membros das famílias, de formas a solidificar os laços familiares, tornando o diálogo mais fluído e humanizado.

01/04/2024  Última atualização 09H11
Relacionamento entre pessoas se deve basear no respeito © Fotografia por: DR

Maria Martins que fez estas considerações durante uma palestra subordinado ao tema "Efeitos negativos da comunicação na família”, que assinalou o encerramento da jornada "Março/Mulher” na província da Lunda-Sul.

A responsável frisou que os relacionamentos entre pessoas, obedecem padrões assentes no nível de proximidade, grau de parentesco, hierarquia e circunstâncias. A ausência de comunicação, disse, gera afastamento e azeda o clima afectivo, numa era em que as tecnologias, têm vindo a substituir paulatinamente e de forma perigosa, o espírito de partilha, entre membros do mesmo agregado familiar.

Durante a abordagem do tema, Mara Martins disse que o tema constitui ainda uma oportunidade especial para a mulher reflectir sobre o posicionamento conquistado, no campo do empoderamento, sem menosprezo do homem.

Maria Martins aconselhou os casais a gerirem com descrição as crises dentro da relação, procurando sempre transmitir aos filhos, uma perspectiva de lealdade. Impõe as mulheres o desafio para estabilização dos lares com empatia e capacidade de persuasão, para alterar o lado machista do homem, colocando de lado a arrogância.

A responsável entende que as condutas desviantes, negligência e violência física e psicológica têm contribuído para a degradação de muitos relacionamentos, tendo acrescentando que o papel da mulher, enquanto mãe, trabalhadora, educadora, gestora do lar, são por vezes incompreendidas.

A mulher, disse, precisa modelar a sua postura, em função do espaço e responsabilidades que assume, para escapar à tentação de misturar comportamentos no lar, defendendo, por isso, maior ponderação, troca de experiências, tolerância, honra para reduzir o risco da existência de casais em fase de extinção.

O representante da direcção-geral de Catoca, Paulo Mandela, destacou o mérito das mulheres, cuja entrega quebrou barreiras e granjeou reconhecimento.

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