Política

Cunene: Famílias vulneráveis são cadastradas no Kwenda

Elautério Silipuleni | Ondjiva

Jornalista

Um total de 11.806 agregados familiares do município da Cahama, província do Cunene, vão ser cadastrados, ainda este ano, na primeira fase do Programa de Fortalecimento da Protecção Social (Kwenda), anunciou o director provincial do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS), Eduardo Chilunda.

17/09/2023  Última atualização 08H45
© Fotografia por: DR

Falando durante um encontro de lançamento do programa Kwenda com os membros do Conselho de Auscultação da Comunidade do município da Cahama, entre sobas, entidades religiosas, associações juvenis e representantes de partidos políticos, realizado terça-feira, o dirigente disse que o programa visa, essencialmente, formar os ADECOS (Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário), cadastrar as famílias vulneráveis, registar o número de casas e finalmente fazer o pagamento.

Eduardo Chilunda disse tratar-se apenas do arranque da fase de expansão do programa no município, na sequência seguir-se-á a focalização geográfica, cadastramento porta-a-porta, selecção, validação das listas e os pagamentos dos valores monetários às famílias beneficiadas.

"O acto representa um momento histórico para as famílias vulneráveis na Cahama, que receberão valores monetários na ordem de 11 mil kwanzas mensais por cada agregado”, sublinhou.

O director do FAS disse que o Programa de Fortalecimento da Protecção Social (Kwenda) veio dar oportunidade às famílias que vivem em situação de vulnerabilidade, sem renda fixa, com direito de receber três a seis meses, para criarem pequenos negócios, bem como investirem em outras necessidades.

Fez saber que numa primeira fase o processo vai decorrer nas aldeias mais distantes, com incidência para a comuna de Otchinjau, com o envolvimento de 30 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS).

Ajuda às famílias

Para o administrador municipal da Cahama, Orlando Kamati, o Programa de Fortalecimento da Protecção Social (Kwenda) vai ajudar a reduzir a vulnerabilidade das populações do interior do município, onde, além das transferências sociais monetárias, está, igualmente, previsto a componente de inclusão produtiva e municipalização da acção social.

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