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Cuanza-Sul: Luta contra a malária intensificada

As autoridades sanitárias da província do Cuanza-Sul vão intensificar as campanhas de prevenção da malária, com a realização de palestras e distribuição de mosquiteiros tratados, anunciou, esta quinta-feira, no Sumbe, o supervisor do Programa local de Controlo e Combate da doença.

20/01/2023  Última atualização 08H31
Distribuição de redes mosquiteiras para travar a malária © Fotografia por: DR

Félix Espalhado avançou que, durante as campanhas, a população vai ser, igualmente, aconselhada a usar redes nas janelas, no sentido de se impedir a entrada de mosquitos nas habitações, bem como evitar águas paradas e acumulação de lixo.

O supervisor garantiu que, além da distribuição de mosquiteiros, o sector continua engajado em outras acções que visam travar a propagação da malária, com destaque para a luta anti-larval, impregnação em locais de reprodução de mosquitos e pulverização domiciliar com insecticida, no sentido de prevenir as mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos.

O responsável do Programa de Controlo e Combate à Malária recomendou a população para acatar os conselhos relacionados com a prevenção da doença, tendo apelado para que se acorra às unidades clínicas tão logo que registem os primeiros sinais de febre.

Às mulheres grávidas, Félix Espalhado chamou a atenção para a necessidade de se aderirem às consulta pré-natais, no sentido de possibilitar que a malária seja infectada aos fetos.

Com isso, o supervisor acredita que a província do Cuanza-Sul, que registou, durante o ano passado, um total de 681 mil casos de malária e 1.143 óbitos, possa ver reduzidos os números da enfermidade.

Félix Espalhado disse que os municípios mais afectados no período em balanço foram o Sumbe, Amboim, Quibala e Cela, enquanto de menor taxa de casos foram os de Porto-Amboim, Ebo e Quilenda.

Em comparação com igual período do ano anterior, o responsável referiu que a província registou 670 mil 349 casos, com 979 óbitos, situação que considerou preocupante.

O responsável de controlo e combate à malária mostrou-se preocupado com os constrangimentos que se registam para a aquisição de insecticidas, por isso, entende que a saída passa pela intensificação de acções preventivas e a reactivação do projecto anti-larval nos 12 municípios da província.

Outro desafio, face ao défice de insecticidas na província, tem a ver com a recuperação de máquinas de fumigação comunitária, que ajudam a uma luta cerrada contra a malária no Cuanza-Sul. 


Carlos Bastos | Sumbe 

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