Política

Cuanza-Sul: Defendida preservação dos ideais patrióticos

Víctor Pedro|Sumbe

O governador provincial do Cuanza-Sul, Job Capapinha, exortou, este sábado, na cidade do Sumbe, os jovens no sentido de darem continuidade aos ideais patrióticos dos nacionalistas angolanos que lançaram o grito libertador contra o sistema colonial, submetido aos angolanos durante quase cinco séculos de colonização.

05/02/2023  Última atualização 09H10
© Fotografia por: Fernando Camilo | Edições Novembro

Job Capapinha, que intervinha no acto central provincial alusivo ao 62º aniversário do Ínício da Luta armada, ocorrido a  4 de Fevereiro de 1961, sublinhou que a data serviu de inspiração para outras acções, de ímpeto libertador, que culminaram com a proclamação da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.

Durante o acto, que decorreu no Largo 1º de Maio do Sumbe, marcado pelo içar da Bandeira Nacional e a deposição de uma coroa de flores no busto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, Job Capapinha lembrou que volvidos 62 anos desde a concretização da epopeia, os angolanos devem começar a rever-se nos sacrifícios consentidos pelos Heróis do 4 Fevereiro de 1961, que não mediram esforços ao bateram-se contra colonialismo português.

Para ele, "a melhor forma dos jovens honrarem os ideais dos bravos heróis que lutaram pela libertação e a Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, é ter uma juventude que aposte na formação académica, científica, técnico-profissional, como solução para os problemas de falta de quadros qualificados e transformar Angola num bom país para se viver”, disse.

O governador provincial do Cuanza-Sul realçou que os jovens angolanos não têm outro caminho ou opção, se não apostar na sua própria capacitação para, no momento certo, assumirem os destinos do país e garantir que Angola atinja o desenvolvimento económico sustentável e bem-estar das populações, honrando, desta forma, os bravos heróis que incentivaram o Ínício da Luta de Libertação Nacional, a preservação da Independência Nacional e a defesa da paz alcançada a 4 de Abril de 2002.

O segundo secretário do MPLA no Cuanza-Sul, Agostinho Cassessa Miquinhos, que testemunhou o acto provincial alusivo ao 62º aniversário que marcou o Ínício da Luta de Libertação Nacional, considerou a data de capital importância para os angolanos e as futuras gerações, que têm a obrigação de conhecer a História e os meandros que justificaram o sacrifício dos heróis que libertaram Angola.

"Os jovens devem assumir uma conduta patriótica baseada nos ideais do 4 de Fevereiro e apostarem em acções positivas que contribuem para o desenvolvimento do país”, disse.

Agostinho Miquinhos Cassessa sublinhou que a data deve servir de reflexão para todas as classes socias que compõem a sociedade, como forma de honrar e conservar os feitos do passado, através do trabalho conjunto na diferença, visando alcançar um mesmo objectivo, que venha garantir a melhoria de condições de vida das populações. "Temos que trabalhar na escrita da História que marcou a trajetória de Angola para que as futuras gerações tenham consciência dos desafios do passado, actuais e para o futuro”, disse, para quem os jovens não devem defraudar as conquistas até aqui alcançadas.

Para o secretário provincial do Cuanza-Sul da UNITA, Armando Manuel Kaquepa, o 4 Fevereiro é uma data de todos os angolanos e deve servir de reflexão para os desafios de desenvolvimento que o país almeja alcançar. "A forma de honrar os benefícios das lutas do passado que culminaram com a Independência Nacional passa pela garantia do bem-estar e social de todos angolanos e dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria”, disse.

Armando Manuel Kaquepa disse que para honrar a bravura dos heróis que libertaram o país do jugo colonial português, devemos apostar na diversificação da economia, que garanta a independência económica, produtiva e industrial, ramos que podem propiciar mais desenvolvimento para a vida dos angolanos e menos dependência, bem como buscar consensos que tragam, no futuro, uma Angola mais desenvolvida, democrática, plural e abrangente.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Política