Um comité parlamentar israelita deu luz verde na segunda-feira à noite, terça em Israel, a um projecto de lei para dissolver o parlamento, um passo fundamental para convocar novas eleições antecipadas, as quintas em menos de quatro anos.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje ao investimento em economias sustentáveis para os oceanos, alegando que isso ajudará a produzir seis vezes mais alimentos e 40 vezes mais energias renováveis do que se consegue actualmente.
A crise alimentar mundial desencadeada pela guerra na Ucrânia fará milhões de vítimas ao tornar as populações mais vulneráveis a doenças infecciosas, alertou hoje o director executivo do Fundo Global de combate à Sida, Tuberculose e Malária.
Esta vulnerabilidade poderá desencadear uma nova crise sanitária, afirmou Peter Sands em entrevista à agência de notícias francesa AFP, à margem de uma reunião dos ministros da Saúde do G20 em Yogyakarta, Indonésia.
O bloqueio da Rússia aos portos ucranianos do Mar Negro interrompeu as exportações de cereais do quarto maior exportador mundial de trigo e milho, ameaçando o abastecimento de alimentos em muitos países.
Escassez de alimentos que, segundo o Sands, não levará apenas à fome, mas também ao enfraquecimento da resistência das populações expostas a doenças infecciosas por causa de uma nutrição deficiente.
"Acho que a próxima crise de saúde provavelmente já começou. Não com um vírus novo, mas sim pelo facto de muitas pessoas desnutridas estarem mais vulneráveis a vírus já existentes”, explicou, sublinhando que "o impacto combinado de doenças infecciosas, escassez de alimentos e crise de energia pode causar milhões de mortes”.
Os governos de todo o mundo "devem dar prioridade aos cuidados de saúde primários” em aldeias e comunidades mais frágeis para reduzir o impacto da crise alimentar nas populações mais pobres e vulneráveis, sublinhou o britânico que lidera o Fundo Global, entidade que gere cerca de quatro mil milhões de euros.
A batalha contra o coronavírus que causa a doença da covid-19 desviou recursos da luta contra a tuberculose, que matou 1,5 milhões de pessoas em 2020, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
"Foi um desastre para a [luta contra a] tuberculose”, lamentou Peter Sands, acrescentando que "em 2020, havia menos 1,5 milhões de pessoas em tratamento da tuberculose o que, infelizmente, significa que centenas de milhares de pessoas vão morrer [desta doença] e infectar outras”.
Para este especialista em saúde, resolver a crise alimentar é essencial para combater a tuberculose, a segunda doença infecciosa mais mortal do mundo.
O Ocidente tem acusado a Rússia de fazer pressão para obter concessões na Ucrânia através do bloqueio de exportações vitais de cereais, que ameaça de fome muitos países, mas Moscovo rejeita as críticas.
A Alemanha organiza na sexta-feira uma conferência internacional sobre a crise alimentar, com a presença, nomeadamente, do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken.
A tuberculose "é a pandemia dos pobres, razão pela qual não atraiu tanto investimento em investigação e desenvolvimento”, disse ainda Peter Sands.
"É uma tragédia porque é uma doença que sabemos prevenir, curar e que podemos extinguir”, declarou.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Secretário-Geral das Nações Unidas pediu ontem desculpa às novas gerações pela falta de atenção dada pelas gerações mais velhas e decisores políticos aos oceanos, sublinhando que ainda se está a caminhar lentamente para reverter o problema.
Os países do G7 vão desenvolver um mecanismo para limitar o preço do petróleo russo e tentar restringir o acesso da Rússia a recursos industriais no sector da defesa, disse hoje um alto funcionário norte-americano.
O Presidente do Quénia, Uhuru Kennyatta, apelou, nesta segunda-feira, à construção “urgente” de uma economia baseada nos oceanos, defendendo que, se forem mais bem geridos, poderão produzir seis vezes mais alimentos e 40 vezes mais energia renovável.
Angola e a República Árabe Saharaui Democrática manifestaram hoje a necessidade do reforço das relações político-diplomáticas em defesa dos interesses comuns, depois do encontro, em Luanda, entre autoridades dos dois países.
O julgamento do “caso Lussati”, que envolve militares e funcionários civis ligados à então Casa de Segurança do Presidente da República, começa nesta terça-feira, 28, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda.
O país vai prosseguir com a prospecção e exploração de metais preciosos com destaque para o ouro, prata, platina e outros, cuja transformação com vista a agregação de valor passa necessariamente pela utilização de refinarias.
A ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira, realçou, nesta segunda-feira, em Lisboa, a importância dos oceanos no desenvolvimento sustentável e no fortalecimento das economias “particularmente das emergentes”.
O Presidente João Lourenço instou, nesta segunda-feira, em Lisboa, a comunidade internacional a procurar um cessar-fogo incondicional na guerra entre Moscovo e Kiev, defendendo que “o mundo não suporta” um conflito “no coração da Europa”.
O Presidente da República, João Lourenço, destacou, nesta segunda-feira, em Lisboa, as políticas do Executivo para a protecção da economia azul, referindo que “Angola vem dando, nos últimos anos, passos significativos no sentido de reduzir a queima dos combustíveis fosseis para a produção de energia eléctrica.