O secretário de Estado para a Economia, Ivan Marques dos Santos, garantiu, terça-feira, em Luanda, estarem criadas as condições necessárias para se dar início a execução do Plano Nacional de Fomento para a Produção de Grãos (PLANAGRÃO) e de concessão de crédito aos respectivos operadores.
O Banco Nacional de Angola (BNA) disse, esta terça-feira, em Luanda, que “ainda é muito cedo” para saber qual será o desfecho do Banco Económico, que se encontra actualmente numa “fase de intervenção correctiva”, sem descartar a possibilidade de encerrar.
O crédito bruto ao sector não financeiro da economia real ascendeu para 1,14 biliões de kwanzas, durante o mês de Dezembro, representando 24,63 por cento sobre o crédito total bruto do sector bancário, um aumento de 244,26 mil milhões de kwanzas, anunciou o Banco Nacional de Angola (BNA).
Numa nota de informação estatística sobre o crédito, o BNA declara que só o crédito bruto concedido no âmbito dos instrumentos de fomento ao sector real totalizou 691,45 mil milhões de kwanzas, o que corresponde a 60,65 por cento do total do crédito ao sector real.
A indústria transformadora, com 569,28 mil milhões de kwanzas, absorveu 47,33 por cento do total, em que 526,26 mil milhões correspondiam ao crédito concedido ao abrigo dos avisos do BNA de fomento do sector real da economia, indica o documento.
A agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca recebeu 3997,08 mil milhões de kwanzas, ou 34,83 por cento do total, sendo que 34,26 por cento ou 136,06 mil milhões de kwanzas eram constituídos por crédito concedido ao abrigo dos avisos do BNA.
A indústria extractiva absorveu 203,37 ou 17,84 por cento do total, com 16,91 mil milhões ou 8,32 por cento concedidos ao abrigo dos avisos do BNA.
Sector não financeiro
De acordo com o documento, o valor do crédito bruto ao sector não financeiro registou uma queda homóloga de 4,15 por cento em Dezembro, caindo para 4,59 biliões de kwanzas, uma diminuição 199,24 mil milhões face ao mesmo mês do ano passado.
O documento indica que 92,42 por cento do endividamento era representado pelo sector privado (empresas privadas e particulares) e 7,58 pelo sector público (administração e empresas públicas).
O endividamento do sector público não financeiro totalizou 348,29 mil milhões de kwanzas, 82.02 por cento dos quais referentes à administração pública e 17,98 às empresas públicas, prossegue o documento que nota uma diminuição de 75,67 mil milhões de kwanzas (17,85 por cento) em relação ao período homólogo.
O endividamento do sector privado recuou em 124,41 mil milhões de kwanzas (2,85 por cento), ao passar de 4,37 biliões de kwanzas em Dezembro de 2021, para 4,25 biliões no mesmo mês de 2022.
As empresas privadas não financeiras representavam 3,32 biliões de kwanzas, com uma diminuição de 208,70 mil milhões de kwanzas (5,91 por cento) e os particulares 923,54 mil milhões, menos 84,29 mil milhões (10,04 por cento).Seja o primeiro a comentar esta notícia!
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