A Nota de Informação Estatística sobre o Crédito de Fevereiro de 2023, disponibilizada na página electrónica do BNA, indica que o sector privado, constituído por empresas privadas e clientes particulares, representa 91,94 por cento do endividamento, enquanto o sector público (administração pública e empresas privadas) constitui os restantes  8,06 por cento.

Segundo o documento, o endividamento do sector privado registou um aumento de 2,24 por cento, subindo em 96,48 mil milhões de kwanzas, passando de 4,30 biliões em Fevereiro de 2022, para 4,39 biliões no mesmo mês no ano em curso.

A dívida de particulares lidera a evolução observada em Fevereiro, com um aumento de 21,01 por cento ou mais 159,65 mil milhões de kwanzas, para 919,64 mil milhões, mas a das empresas privadas não financeiras retrocedeu 1,78 por cento, estabelecendo-se em 3,48 biliões, com uma diminuição de 63,16 por cento.

O documento afirma que só o crédito consagrado ao sector não financeiro da economia real ascendia, em Fevereiro último, a 1,39 biliões de kwanzas, constituindo 27,12 por cento do crédito total bruto do sector bancário, ao mesmo tempo que um aumento homólogo de 21,08 por cento ou 227,71 mil milhões de kwanzas.

O BNA afirma que a indústria transformadora, com 523,06 mil milhões de kwanzas lidera o crédito absorvido e que 390,54 mil milhões, ou 74,66 por cento, corresponde ao crédito concedido ao abrigo de mecanismos institucionais de financiamento.

O crédito à agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca representa 559,91 mil milhões de kwanzas, com 334,34 ou 59,71 contratado com base nos avisos que conformam os mecanismo institucionais de financiamento.

A indústria extractiva constitui 225,04 mil milhões de kwanzas, 15,85 mil milhões dos quais (7,04 por cento) concedidos ao abrigo de avisos sobre a concessão de crédito ao  sector real.