Na Nota de Informação Estatística sobre Crédito, a  instituição acrescenta que o stock de crédito à economia em moeda nacional atingiu 4,7 biliões naquele mês, levando a um  aumento de 153,2 mil milhões nos primeiros quatro meses do ano.

De acordo com o documento, 89,2 por cento do endividamento daquele período era representado pelo sector privado (empresas privadas e particulares) e 10,8 por cento pelo sector público (Administração e empresas públicas).

O endividamento do sector público não financeiro totalizou 696,01 mil milhões de kwanzas, 53,96 por cento dos quais referentes à Administração e 46,04 a empresas públicas, o que corresponde a um crescimento homólogo de 282,23 mil milhões de dólares ou de 68,21 por cento.

Por sua vez, o endividamento do sector privado aumentou 1,27 biliões de kwanzas ou 28,57 por cento, ao passar de 4,46 biliões de kwanzas em Abril de 2023, para 5,73 biliões em Abril último, declara a nota.

 O endividamento das empresas privadas   ascendeu para a 4,51 biliões (mais 958,53 mil milhões ou 26,95 por cento) e o dos particulares 1,22 biliões (um aumento de 315,81 mil milhões ou de 34,95 por cento).

Naquele mês, prossegue o documento, o crédito bruto ao sector real da economia totalizou 1,31 biliões de kwanzas, aumentando 407,78 mil milhões de kwanzas (mais 45,30 por cento) face ao mesmo mês do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelo significativo reforço no subsector da Indústria Transformadora, que registou um incremento de recursos de 41,25 por cento ou de cerca de 196,13 mil milhões de kwanzas.

O crédito total concedido no âmbito do Aviso n.º 10/2022 do BNA para o fomento do sector real atingiu 1,10 biliões de kwanzas, representando 83,86 por cento do total do crédito concedido a esse sector e 17,16 por cento da carteira de crédito bruto do sistema bancário.

Em comparação com o período homólogo, verificou-se um aumento de 245,83 mil milhões de kwanzas (28,89 por cento) impulsionado pelo financiamento de projecto da Indústria Transformadora em 90,69 mil milhões (mais 17,60 por cento).

Em termos de sectores de actividade, o crédito total à economia real foi liderado pela Indústria Transformadora, com 51,35 por cento do total, Indústria Extractiva (25,93 por cento) e  Agricultura, Produção Animal, Caça, Florestas e Pesca (22,72 por cento), segundo o Banco Nacional de Angola.