O centenário de Agostinho Neto é o foco da edição deste ano do Top dos Mais Queridos, cuja gala acontece dia 7 de Outubro, em formato especial, num espectáculo que vai reunir um conjunto de modalidades artísticas, como a música, dança, teatro e a poesia.
A Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDCA) apresenta hoje, às 18h00, no Memorial António Agostinho Neto, em Luanda, o espectáculo de dança “Isto é uma mulher?”, uma criação conjunta das coreógrafas Ana Clara Guerra Marques e Irène Tassembédo.
A possibilidade de mostrar a herança cultural de Benguela, por meio do teatro, tem gerado muitas expectativas aos membros do grupo Damba Maria, um dos representantes angolanos no Festival Internacional Teatro de Inverno (FITI), que começa a 27 de Maio e decorre até 12 de Junho, nas cidades de Maputo e Beira, em Moçambique.
O actor Wilson Ferreira disse, ontem, ao Jornal de Angola, que a participação do grupo, pela primeira vez, no festival é importante por ajudar na divulgação dos hábitos e costumes dos povos angolanos, em geral, e de Benguela, em particular.
A troca de experiência no domínio cultural, referiu, é saudável para o fortalecimento das relações entre os povos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
A actriz Arminda Mateia, do grupo Damba Maria, defende um maior investimento nas artes cénicas nacionais, para melhorar a qualidade do produto cultural angolano a ser exportado além-fronteiras. "Temos um teatro com alguma qualidade, que precisa apenas de apoios para a sua dinamização”, destacou.
Feliz por ser uma das escolhidas para representar o Damba Maria no festival em Moçambique este ano, Arminda Mateia promete trabalhar mais para dignificar o teatro angolano e deixar uma marca nos palcos daquele país, como prova da evolução das artes cénicas nacionais.
Para a actriz Maria Banja, outra das integrantes do grupo, o mais importante é poder representar bem o país, com um espectáculo de qualidade que dignifique as artes cénicas nacionais e os seus profissionais.
O grupo, disse, pretende apresentar uma peça que aborda vários aspectos do quotidiano e as tradições do Sul do país. "Vamos fazer algumas adaptações, para ilustrar aspectos culturais de Benguela”, contou.
A história assenta na luta pela sobrevivência de três guerreiras, que ajudaram na conquista da Independência Nacional. A peça, intitulada "Heroínas Sem Nome”, é um dos destaques da "festa” do teatro em Moçambique.
Dificuldades
O director do grupo Damba Maria, Adérito Tchiuca, disse, ontem, ao Jornal de Angola, que um dos principais constrangimentos tem sido a falta de apoios financeiros para a compra dos bilhetes de passagem para participar no festival.
Actualmente, explicou, apenas conseguiram um patrocinador que disponibilizou já dois bilhetes e a ajuda de custo da viagem. "Acreditamos que até à véspera do festival poderemos conseguir solucionar esse entrave”, perspectivou.
Devido aos custos da viagem, referiu, a caravana do grupo vai ser limitada, incluindo o próprio Adérito Tchiuca, o actor Wilson Ferreira e as actrizes Arminda Mateia e Maria Banja.
A projecção das artes cénicas em Benguela, continuou, tem dado resultado, em especial com o projecto "Noites de Teatro aos Domingos”, que acontece semanalmente naquela cidade, numa iniciativa do grupo Damba Maria.
O projecto, adiantou, é extensivo a todos os grupos de teatro do país. A ideia, disse, é a massificação e dinamização do teatro e dar oportunidade aos grupos de serem mais auto-sustentáveis.
A iniciativa, explicou, teve o arranque ano passado, mas tem estado, actualmente, a ser realizada em fases, devido à questão de espaços para a exibição, uma vez que o Cinema Monumental está encerrado para obras de reabilitação.
A festa
O Festival Internacional Teatro de Inverno é considerado o maior encontro de teatro de Moçambique, realizado anualmente.
Nesta edição, a 18ª, o festival, criado para dar oportunidade a outros públicos amantes do teatro, grupos conceituados e emergentes, acontece, pela primeira vez, em duas cidades: Maputo e Beira.
Para o director do festival, Joaquim Matavele, esta inovação serve para mostrar que "há necessidade de expandir cada vez mais o teatro, de forma a dar oportunidade a outros grupos moçambicanos de emergirem”.
Além de grupos de teatro moçambicanos, o festival conta, ainda, com a participação de muitos outros, provenientes de vários países de África e Europa.
Ao longo da actividade estão previstas a realização de seminários, debates e o lançamento de livros, com realce para títulos do encenador angolano Tony Frampênio.
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