Economia

Correios em dificuldades para recuperar dívidas

Carlos Paulino | Menongue

Jornalista

A Estação dos Correios de Angola no Cuando Cubango debate-se com dificuldades para reaver uma dívida de mais de 3,5 milhões de kwanzas acumulada, desde 2012, por 22 empresas daquela província, situação que está a contribuir no fraco desempenho dos serviços.

05/02/2021  Última atualização 11H05
Recepção de encomendas é afectada pelas restrições nos transportes © Fotografia por: Nicolau Vasco| Edições Novembro
O responsável da Estação dos Correios de Angola, José Pedro Cativa, acrescentou que a suspensão dos voos das Linhas Aéreas de Angola (TAAG) e das viagens rodoviárias dos autocarros da Macon, devido à pandemia da Covid-19, levam a empresa a perder a maior parte dos clientes no Cuando Cubango.

"Nós estamos a cobrar apenas as dívidas que as empresas contraíram depois da reinauguração dos Correios de Angola na província, de 2012 até à data presente, sendo que as anteriores foram perdoadas”, disse o responsável, adiantando que os grandes devedores são as instituições públicas, com realce para os gabinetes provinciais e as administrações municipais.

A Estação dos  Correios de Angola no Cuando Cubango têm, por sua vez, uma dívida de 400 mil kwanzas para com a Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE), estando desde há dois anos privada de electricidade, o que tem dificultado o normal funcionamento da representação.

José Pedro Cativa disse que, antes da crise do novo coronavírus, os serviços tinham um fluxo médio de 400 mil kwanzas por mês com a  venda de livros, brinquedos, bem como o envio e recepção de encomendas de Luanda  e de países como Cuba, Alemanha, Brasil, Portugal, Inglaterra e África do Sul.

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