Economia

Cooperativas ganham centros de serviços agrícolas

Francisco Curihingana | Malanje

Jornalista

As cooperativas da Aldeia de Kipakassa, no município de Cangandala, e Nginga Mbandi, da comuna do Cota, em Calandula, ganharam, esta semana, em Malanje, Centros de Serviços Agrícolas, equipados com vários meios que vão permitir agregar valor à produção agrícola das famílias.

11/04/2021  Última atualização 08H18
O plantio de milho e de outros cereais pelo país são prioridades para atender o consumo © Fotografia por: DR
Na realidade, trata-se de armazéns equipados com debulhadoras de milho e de feijão, taras para limpeza e calibragem do grão.
O projecto de Agricultura Familiar e Comercialização - Mosap II, mentor da acção, fez também um financiamento em espécie com a concessão de três toneladas de fertilizantes NPK, constituindo um reforço à caixa comunitária. O fertilizante vai ser comercializado aos membros das cooperativas.

De acordo com o coordenador provincial, em Malanje, Paulo Sozinho, o momento é marcante quer para o projecto quer para as cooperativas, porque nesta fase do fim do  Mosap II, conclui-se existir capacidades para o seguimento das diferentes iniciativas.
No caso da Cooperativa da Aldeia de Kipakassa, a estrutura organizativa existe. O grupo teve, até aqui, os apoios necessários. As terras estão legalizadas e têm um campo com mais de 60 hectares para a cultura da mandioca, sobretudo, de que se espera retorno considerável para as famílias e para a Caixa Comunitária das Cooperativas.


Investimento

Os dois armazéns custaram aos cofres do Mosap II cerca de 17 milhões de kwanzas, que inclui a construção do imóvel e os equipamentos aplicados.
"É um financiamento considerável e esperamos nós que a cooperativa não deixe os imóveis em abandono. Vão procurar rentabilizar para trazer mais receitas à caixa e ajudar na melhoria das condições de vida dos associados, porque no final, quer-se que as pessoas obtenham os meios para sobrevivência, meios para mandar as crianças à escola e para resolver outros assuntos sociais”, precisou.


Cooperativa de Calandula
Paulo Sozinho enalteceu o potencial da cooperativa de Calandula em termos de produção agrícola.
"Tivemos uma experiência durante o ano agrícola 2019/2020. Eles conseguiram uma produção considerável de feijão e têm os campos de mandioca prestes a serem colhidos e comercializar. Pensamos nós que a cooperativa está num bom caminho, há um trabalho, há um esforço sobretudo do IDA no que concerne à assistência técnica”, disse.

Para o gestor, neste momento, os técnicos estão preparados para dar assistência técnica adequada e ajudar as famílias a sair da situação de pobreza e "sem medo de errar dizer que essas famílias já não são pobres, têm alguma carência, mas já não são pobres”.

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