Desporto
Contratações modestas brilham no jogo do título
Com as contratações de Marta Alberto (guarda-redes) e Tcheza Pemba (meia-distância), saídas do Desportivo da Marinha, extinta equipa satélite do rival 1º de Agosto, o Petro de Luanda, sacou a cartola do coelho, como soe dizer-se, pois ambas destacarem-se na conquista do 24º título de campeão nacional sénior feminino de andebol.
12/05/2021 Última atualização 07H15
Depois da conquista de 2018 jogadoras voltaram a fazer a festa pela conquista da Taça © Fotografia por: Agostinho Narciso |Edições Novembro
Em meio a uma época atípica, por causa da Covid-19, as petrolíferas voltaram a inscrever o nome na galeria dos vencedores, mercê do triunfo por 20-14, frente às militares do Rio Seco.
Num total de nove jogos, sete para a fase regular, um da meia-final e outro da final, as tricolores venceram oito e perderam um. Candidatas ao troféu, a derrota na sétima jornada do primeiro turno da competição não impediu o alcance do objectivo traçado.
As ora campeãs começaram a caminhada da 42ª edição, com vitória estrondosa diante do Desportivo do Maculusso (43-14), seguindo-se triunfos sobre a Academia, (22-18), Electro do Lobito(36-21), Casa do Pessoal do Porto do Lobito (25-19), Progresso Sambizanga (26-21), 1º de Maio (40-12) e a fechar a etapa regular, derrota, 15-21, diante do 1º de Agosto.
Na meia-final, as comandadas de Vivaldo Eduardo venceram (28-17) o Desportivo do Maculusso. No cômputo geral, o Petro marcou 227 golos, média de 25,2 por partida, e sofreu 140, média de 15,5.
Na classificação geral, o 1º de Agosto conquistou a segunda posição, a Academia a terceira. Desportivo do Maculusso, Electro do Lobito, Casa do Pessoal do Porto do Lobito, Progresso Sambizanga e 1º de Maio de Benguela, ocuparam os lugares imediatos.
A Academia fez estreia, ao passo que o 1º de Maio regressou à alta roda do andebol nacional sem ter somado qualquer triunfo.
Dos destaques da prova, eis o "sete” ideal: Teresa Almeida "Bá”, (guarda-redes), Wuta Dombaxi (lateral direita), Magda Cazanga (lateral esquerda), Marília Quizelete (central), Natália Bernardo (ponta esquerda), Natália Kamalandua (ponta direita) e Liliana Venâncio (pivô).
Magda Cazanga foi eleita melhor marcadora com 60 golos e Marta Alberto a jogadora mais valiosa (MVP). Na fase regular, foram marcados mil e 466 golos, saldo de 26, 1 por jogo, num total de 56 partidas.
Inter termina invicto
Em masculinos, o Interclube conquistou o tricampeonato, após uma luta quase "titânica” diante do eterno rival 1º de Agosto, por 31-29, na sequência de dois prolongamentos. No decorrer do campeonato, os polícias somaram sete vitórias e um empate.
O percurso do conjunto às ordens de José Pereira "Kidó” começou com triunfo frente ao Desportivo da Banca (30-14), depois derrotou as Organizações Joyce (37-19), Petro de Luanda (31-18), Inter "B” (26-18) , Desportivo da Lunda-Sul (43-21) e empatou (22-22) com o 1º de Agosto. Na meia-final venceu (25-22) a Banca.
No total, o Inter marcou 245 golos, média de 30, 6, por jogo e sofreu 163, média de 20,3. O 1º de Agosto é o segundo colocado da tabela classificativa, à frente do Inter "B”, Desportivo da Banca, Petro de Luanda, Desportivo da Lunda-Sul e Organizações Joyce.
Das sete equipas participantes, Desportivo da Lun-da-Sul, Inter "B”, foram os estreantes, ao passo que o Desportivo da Banca regressou ao convívio dos grandes. Custódio Gouveia "Bana” (guarda-redes), Adelino Pestana "Amarelo” (lateral direito), Declerck Sibo (lateral esquer-do), Cláudio Lopes (central), Mayomona Panzo (ponta esquerdo), Cláudio Chicola (ponta direito), Gabriel Teca (pivô) são os atletas que integraram o "sete” ideal.
Cláudio Chicola foi eleito atleta mais valioso (MVP) e melhor marcador com 70 golos. Em seis encontros da fase regular, no total de 42 partidas, as sete equipas marcaram 1,029 golos, média de 24,5 por jogo.
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