A primeira edição do Festival da Música e Dança Tradicional da região Leste, do país, realizada na noite de sábado, no Largo Agostonho Neto, no Dundo, Lunda-Norte, eternizou o Cinguvu, um instrumento musical do folclore daquele região.
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O atraso na construção de um novo Museu dos Reis do Kongo, em Mbanza Kongo, Zaire, está a impedir o início do processo de recuperação de 20 mil peças arqueológicas, pertencentes à cultura Kongo, espalhadas por vários países da Europa, informou, esta segunda-feira, o director ajuntou da instituição.
Garcia Katendi disse que
além das 45 peças museológicas expostas no museu, existem outras 50 que foram
recuperadas a nível local e actualmente estão guardadas no Centro histórico de
Mbanza Kongo, por falta de espaço no actual Museu dos Reis do Kongo.
"O Museu dos Reis do Kongo
tem ainda muitas peças dispersas pela província e além fronteiras. Aguardamos
que se cumpra a promessa de construção de um novo museu, para começar a
recuperar as 20 mil peças espalhadas além-fronteiras e também expor os
artefactos recuperados dos populares”, disse.
As peças que estão no
exterior, adiantou, já foram localizadas
em vários países da Europa, entre os quais Portugal, Espanha, França e Itália.
"Já foram feitas as negociações com os governos destes países, mas a
UNESCO aconselhou o governo angolano a aguardar pela construção do novo museu,
para as albergar", contou.
Quanto as demais peças em
posse de cidadãos nacionais, Garcia Katendi sugere a criação de uma política de
estímulo, capaz de levar estes a entregarem os artefactos. "Muitas peças
arqueológicas ainda estão em casas de diversos cidadãos, mesmo que alguns os
tenham entregues de forma voluntária”, avançou.
Monumentos e sítios
Em relação ao estado actual
dos 46 monumentos e sítios do Zaire, o Jornal de Angola soube que 32 carecem de
um trabalho profundo para a requalificação e preservação.
A lista de monumentos que
merecem a atenção urgente destacam-se a Ponta do Padrão, onde aportaram as
caravelas em 1482, com os primeiros colonos portugueses, os Portos Rico e do
Mpinda, no município do Soyo, e as 12 fontes de água, em Mbanza Kongo.
A directora do gabinete
provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos do Zaire, Nzuzi Makiese
Kadi, assegurou que existem alguns projectos para a requalificação destes
monumentos e sítios, entre os quais está também incluído as quedas do rio
Mbridge (no município do Kuimba).
Os 14 monumentos do Centro
Histórico de Mbanza Kongo, elevado a Património Mundial da Humanidade, foram
alvo de requalificação em 2017, com realce para as ruínas do Kulumbimbi, o
cemitério dos Reis do Kongo e de Álvaro Buta e o Fortim (antiga prisão
colonial).
Sobre as fissuras que ameaçam a estrutura do Kulumbimbi, Nzuzi Makiese Kadi informou que o processo está em estudo e pode ter uma intervenção profunda no futuro, mas falta consenso entre os especialistas. "Falta apenas os especialistas chegarem a acordo sobre os critérios de intervenção, uma vez que uns defendem a requalificação total da estrutura e outros discordam”, avançou.
Divulgação e
rentabilização
O chefe da área de
Conservação e Investigação Científica do Comité de Gestão Participativa do
Centro Histórico de Mbanza Kongo, Avelino Manzuete, reconhece que desde a
elevação da região a Património da Humanidade o processo de divulgação e
rentabilização dos diversos monumentos e sítios está parado.
Para Avelino Manzuete, a
crise financeira mundial e a pandemia da Covid-19 foram os principais entraves,
apesar de terem sido já formados 40 guias turísticos em 2019, realizados
programas radiofónicos para a divulgação do referido Centro Histórico de Mbanza
Kongo.
"Os colóquios, palestras e
debates radiofónicos realizados, bem como as visitas às escolas e igrejas, não
têm sido o suficiente para a divulgação e promoção dos monumentos e sítios
entre a população”, disse, acrescentando que é preciso um trabalho mais
profundo junto de instituições da sociedade civil.
"Precisamos trabalhar com a população sobre a importância da preservação e valorização dos sítios históricos, visando, depois da requalificação de alguns, a arrecadação de receitas através do turismo”, acrescentou.
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