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O surgimento de vários casos que envolvem actos de vandalismo, nos espaços públicos e escolares, bem como outros comportamentos desviantes, está a preocupar os jovens associados ao Conselho Provincial da Juventude (CPJ) de Benguela que prometem trabalhar mais para inverter o quadro.
Para reforçar o combate contra essa prática, o CPJ de Benguela lançou, sábado, uma campanha de sensibilização, para prevenir e combater os actos de vandalização de bens públicos e de violência. A campanha vai servir ainda de incentivo à juventude para contribuir no processo de estabilidade das comunidades.
Lucas Katimba, líder associativo que presidiu ao acto, na presença de representantes de várias organizações cívicas, religiosas e políticas, disse que "o desafio é trabalhar no sentido de sensibilizar a juventude a olhar e a praticar, com mais rigor, a virtude da fraternidade, solidariedade e respeito pelos símbolos nacionais. A ideia é levar os jovens a serem os primeiros a denunciarem, junto das autoridades, os casos suspeitos de violência”.
Na ocasião, Lucas Katimba informou que o CPJ em Benguela tem acompanhado, com muita preocupação, o surgimento de vários casos que envolvem actos de vandalismo, violência nas famílias, nos espaços públicos e escolares, bem como outros comportamentos desviantes.
O CPJ, acrescentou o líder juvenil, enquanto entidade de carácter apartidário, com natureza jurídica própria, cujas competências são suficientes para fazer consultas às diversas franjas da sociedade, em concertação com o Executivo angolano, vai intensificar as acções, no sentido de mitigar os fenómenos sociais identificados.
O actual quadro de paz que se vive, disse, deve servir de oportunidades para que a juventude aposte na educação, diálogo, elevação do seu nível de conhecimento diversificado, de modo a desenvolver habilidades e ter uma consciência virada para um futuro brilhante.
O líder juvenil de Benguela adiantou que, para mudar esse quadro e alcançar os objectivos pretendidos, o CPJ, em parceria com o Gabinete Provincial da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, vai também envolver, nesse processo, as instituições de ensino primário, médio e universitário, públicas e privadas, de forma a transformar a comunidade académica, em verdadeira transmissora de valores éticos e morais, para o reforço da educação da cidadania.
As instituições religiosas, destacou, assim como as autoridades tradicionais, bem como, as diversas organizações da sociedade civil, são peças fundamentais nesse processo, "visto que, é um desafio inclusivo, com o qual se pretende direccionar os adolescentes e jovens para começarem a criar uma visão moderna, assente, principalmente, no cultivo do amor ao próximo, respeito pelo bem público e pelo primado da justiça”.
O acto contou com presença de 250 jovens de diversos extractos sociais, afectos às organizações da sociedade civil, sediadas na província de Benguela, que abraçaram o desafio traçado pelo CPJ, na província de Benguela.
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