A comunidade angolana, residente na Namíbia, organizou, no domingo, em Windhoek, um culto ecuménico em saudação aos 22 anos de paz e reconciliação nacional, com o apoio da Embaixada de Angola.
O Bispo Emílio de Carvalho que dá nome ao Hospital Geral de Viana, inaugurado, esta sexta-feira, pelo Presidente João Lourenço é natural da aldeia de Quiongua, província de Malanje, é considerado um dos mais importantes filhos de Angola.
Filho de Eva Pedro de Andrade Miguel e Júlio João Miguel, ambos já falecidos, herdou dos pais a dedicação ao Cristianismo e o dom de servir a Deus, à igreja e aos fiéis.
O bispo Emílio de Carvalho, como é conhecido entre os cristãos, foi ordenado diácono em Junho de 1960, na primeira Igreja Metodista de Wisconsin Rapids, nos EUA e presbítero a 22 de Janeiro do mesmo ano, na Igreja Metodista Central de Luanda. Não escapou à polícia fascista portuguesa (PIDE) e em Agosto de 1961 foi preso.
Dois anos depois, em Abril, o bispo Emílio de Carvalho foi colocado em "liberdade vigiada”, com residência fixa. Exerceu cargos de alta responsabilidade a nível da religião como presidente Geral da Juventude da Igreja Metodista em Angola (1950 a 1953), professor e reitor do Seminário Emanuel, na Missão do Dondi Angola (1965-1972).
Foi o primeiro bispo angolano da Igreja Metodista e reeleito bispo vitalício pela Conferência Central de África.
Autor, tradutor, escritor, a figura do bispo Emílio de Carvalho tem muito que se diga. Casado com Marilina Stella de Jesus Figueiredo há 47 anos, o cidadão Honorário de Luanda, desde 2002, tem nove obras literárias publicadas e dezenas de artigos estampados em revistas de especialidade.
Excertos da vida e obra do primeiro bispo autóctone da Igreja Metodista Unida em Angola, Emílio de Carvalho, estão publicadas numa obra literária, denominado "Emílio J.M. de Carvalho uma Biografia” do escritor João da Graça, cujo lançamento aconteceu recentemente, em Luanda.
O livro conta com depoimentos de familiares, amigos e membros da Igreja.
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O Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Viana deteve, domingo, quatro cidadãos, com idades compreendidas entre 32 e 54 anos, acusados de roubarem viaturas que faziam serviços de táxi personalizados nomeadamente; Heatch, Yango e Ugo em várias artérias da capital.
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