Economia

Confederação Empresarial quer ajudar a preparação de projectos

A nova presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) disse que uma das prioridades do mandato é ajudar as empresas a apresentarem projectos que sejam apetecíveis para o financiamento bancário.

05/02/2023  Última atualização 09H30
Confederação Empresarial, da CPLP © Fotografia por: DR

"No mundo pensa-se que pode não haver verbas para alavancar os projectos (de empresas lusófonas no espaço lusófono), mas percebemos pelo trabalho que fazemos internamente que o problema é que não há bons projectos para serem bancarizados", disse Nelma Fernandes, à margem da cerimónia pública de tomada de posse, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

"Vamos apoiar os empresários a construir projectos sólidos que possam ser financiados e implementados dentro da comunidade" dos países lusófonos, prometeu a sucessora de Salimo Abdula, o histórico presidente da confederação que junta os empresários lusófonos.

Questionada sobre as prioridades do mandato, Nelma Fernandes apontou também a mobilidade e a capacitação dos empresários.

"Há pelo menos três situações em concreto que esta direcção, neste mandato de 2022 a 2026, vai cumprir, e a primeira é a capacitação empresarial", disse a empresária, admitindo que "há uma grande lacuna dentro da comunidade composta por países em diferentes estágios e alguns precisam desta alavanca comercial para conseguir dar resposta às suas necessidades".

Depois, apontou a mobilidade como outro dos principais temas, salientando que "os empresários estão condicionados pelos vistos" e que se irá "trabalhar para pelo menos tentar a ajudar a construir as melhores soluções" para acabar "com esse obstáculo".

A cerimónia pública de posse acontece após o presidente da Câmara de Comércio do Sotavento (Cabo Verde) ter interposto uma providência cautelar contra a tomada de posse, que já aconteceu em 12 de Dezembro, no seguimento de uma votação que foi anulada por alguns países-membros não terem as quotas em dia, o que inviabilizou o resultado e possibilitou que a lista encabeçada por Nelma Fernandes vencesse a votação feita apenas pelos seis membros.

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