A gala final do concurso nacional de trova “Cantar Agostinho Neto” acontece, sábado, às 19h00, no auditório do Centro de Formação Profissional (CEFOPROF), no bairro Luongo, no município da Catumbela, em Benguela, um dia antes de mais um aniversário de Agostinho Neto, que, se estivesse vivo, completaria 101 anos.
Na sequência, o candidato da província de Luanda, Garibaldino Jerónimo Sinedima "Gari Sinedima”, participa com o poema "Primeiro Presidente”, enquanto o concorrente da província de Benguela, Ernesto Jongo Pandu "Ernesto”, disputa a final do "Cantar Agostinho Neto” com o tema "Adeus à Hora da Largada”.
As concorrentes da província de Cabinda, Maravilha Zulu e Joelma Costa, que formam o duo "Makongo”, participam com o poema "Manguxi”. António João "António”, da província do Cunene, participa com o tema "Pátria de Neto”.
O
representante do Bengo, Miguel Manuel Bote "Miguel”, participa com o poema
"Sombras”, enquanto os concorrentes Filipe Catumbela Elombo Manuel "Filipe” e
Hernelson dos Santos (guitarrista), participam com o poema "Nosso Herói”. O
concorrente do Cuanza- Sul, Baptista Moisés Neto "Baptista”, vai interpretar o
poema "Agostinho Neto”. Encerra a gala, o concorrente da Huíla, Paulo Kaliki
"Soba Kaliki”, com o poema "Havemos de Voltar”.
Condições criadas
O responsável para a Área de Marketing, Estatística e Informática da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC- SA), Diogo Sebastião "Kintino”, em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, garantiu que estão todas as condições criadas para a realização de uma actividade sem sobressaltos.
O concurso, disse, visa homenagear e enaltecer a figura do primeiro Presidente da Repú́blica de Angola, Agostinho Neto, figura incontornável da Cultura Nacional e está enquadrado nas comemorações do seu centenário, assinalado a 17 de Setembro do ano passado.
A opçã̃o pelo estilo trova, reafirmou, deve-se ao facto de ser um segmento artístico que tende a desaparecer no país. O estilo, disse, tem características próprias, por explorar melhor o canto e as canções com pendor patriótico. Daí́ a razão da escolha de um estilo que projectou a carreira de cantores como os irmã̃os José́ e Moisés Kafala, Duo Kanhoto, Manuel Curado e Beto Gourgel.
Na primeira ediçã̃o, ressaltou, os regulamentos permitiam concorrentes consagrados ou com carreiras já́ bem conhecidas a disputarem com artistas que estão à procura da afirmação no mercado. Por se ter registado alguma contestaçã̃o dos resultados na primeira ediçã̃o, que consagrou o mú́sico Acá́cio Bembe, uma figura com uma carreira consolidada, esclareceu que, doravante, o concurso será para a descoberta de novos talentos.
Por causa deste constrangimento, a Comissão Directiva da UNAC-SA, promotora da iniciativa, decidiu fazer os reajustes de alguns crité́rios do regulamento do concurso. Daí que, detalhou, os concorrentes devem somente utilizar composições musicadas em poemas de Agostinho Neto.
Na segunda edição, assegurou, os concorrentes vão participar com composiçõ̃es livres, mas que as cançõ̃es sejam sempre incorporadas no processo de reflexã̃o sobre a vida e obra do Fundador da Naçã̃o.
A participaçã̃o no concurso deve ser somente para concorrentes nã̃o consagrados, com uma das alterações do regulamento, para permitir o surgimento de novos talentos, que têm pouco espaço para mostrar a sua veia artística. Neste ano, será apenas permitida a participaç̃ão de concorrentes em dueto e a solo.
Os concorrentes vão ser avaliados nos seguintes itens: composiçã̃o, harmonia, enquadramento vocal, esté́tica de execuçã̃o, arranjo meló́dico e indumentá́ria.
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