Uma equipa de responsáveis e quadros do Ministério da Justiça e Direitos Humanos e da Provedoria de Justiça, a partir desta terça-feira, vai participar no III Fórum Mundial dos Direitos Humanos, a decorrer até sexta Feira, 23 de Março, em Buenos Aires, na Argentina.
A valorização da dignidade humana e a aplicação da humanização e das boas práticas nas unidades penitenciárias foram defendidas pelo secretário de Estado do Interior, esta segunda-feira, no Huambo, no acto central alusivo ao 44.º aniversário do Serviço Penitenciário.
A Delegação do Ministério do Interior (MININT) no Huambo promoveu um encontro com os responsáveis dos órgãos de Comunicação Social públicos e privados, para pedir a intensificação da divulgação de conteúdos que despertem a cultura de denúncia e o perigo da prática de justiça por mãos próprias.
No encontro orientado pelo comissário Manuel Gonçalves, delegado do MININT e comandante provincial da Polícia Nacional no Huambo, imperou o compromisso do estreitamento das relações entre os dois organismos.
Com efeito, os responsáveis dos órgãos de comunicação social garantiram continuar o trabalho de divulgar matérias a sensibilizar a sociedade sobre a cultura da denúncia e acções de justiça por mãos próprias na solução de conflitos nas comunidades.
O director da Edições Novembro no Huambo, Sérgio Vieira Dias, disse que a empresa vai continuar a manter as relações com o MININT na divulgação de mensagens que visam fortalecer a sociedade. De acordo com responsável do órgão que tutela o Jornal de Angola, Jornal dos Desportos e vários outros títulos periódicos, a "corporação” assume uma parceria crucial nos meios de comunicação.
"Por isso, tem que haver esta abertura e da nossa parte estamos disponíveis para actuar em conformidade com os parâmetros que regulam a nossa actividade jornalística e em consonância com aquilo que são os propósitos do MININT”, reiterou.
O delegado da ANGOP, Aurélio Janeiro, por seu turno, disse que o órgão que dirige tem o MININT como um óptimo parceiro e garantiu continuar a divulgar matérias sobre a importância da cultura de denúncia para pôr fim às acções de justiça por mãos próprias.
"Continuaremos a trabalhar para desencorajar os actos de vandalização dos meios públicos e justiça por mãos próprias, com vista a melhoria do bem-estar comum”, disse.
Já a directora da Rádio Mais no Huambo, Elsa Inaculu, garantiu que este órgão vai procurar nas suas acções de sensibilização fazer com que a sociedade ganhe consciência das consequências da justiça por mãos próprias e da cultura da denúncia.
"São aspectos que vamos levar às emissões da Radio Mais e reforçar nos nossos programas o apelo para pôr fim a tais situações”, disse.
O director do Gabinete Provincial de Comunicação Social no Huambo, Pereira Santana, falou sobre as dificuldades que ainda são enfrentadas pela classe, mas que acredita não servirem de empecilho para a divulgação de conteúdos que despertem a população a manter as boas práticas sociais. "Pode ser que a resposta não seja tão rápida, uma vez que a nível da província os órgãos de comunicação ainda enfrentam alguns problemas, sobretudo na falta de meios de transporte e técnicos para poderem desenvolver o seu trabalho, se quisermos clarificar isso para que não fique a ideia que não tinham interesse em dar esse apoio na cobertura de alguns actos que sejam importantes”, realçou.
Ao rol de intervenções neste encontro realizado quinta-feira, juntou a do director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da delegação
provincial do MININT no Huambo, superintendente-chefe Martinho Kavita, que considerou importante a relação com os órgãos de Comunicação Social por terem um alcance maior na comunicação com os cidadãos no que diz respeito às acções da delegação. "É necessário que por via da Comunicação Social se faça um trabalho que garanta aos cidadãos terem noção de que justiça por mãos próprias é crime. Por isso, existem instituições competentes para resolverem tais situações”, concluiu.
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