Mais de 80 jornalistas foram presos e torturados no Afeganistão no espaço de um ano, desde que os talibãs regressaram ao poder, por relatarem protestos pacíficos, revela a Amnistia Internacional num relatório publicado hoje e citado pela Lusa.
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, acusou Donald Trump de “instigar ataques contra as Forças da Ordem”, ao criticar a Polícia Federal pelas buscas na sua mansão, como o tinha feito pelo ataque ao Capitólio a 6 de Janeiro de 2021.
A composição do novo Governo francês deve ser anunciada "nas próximas horas", de acordo com Aurore Bergé, líder parlamentar do partido do Presidente Emmanuel Macron, adiantou a EFE.
Os resultados das eleições legislativas de 19 de Junho deixaram uma Assembleia Nacional (parlamento) fragmentada e marcada pela ausência de maiorias absolutas, o que obrigou Macron e a sua primeira-ministra, Elisabeth Borne, a impor mudanças no primeiro executivo, anunciado em Maio e que devem ser conhecidas entre a manhã de segunda-feira e terça-feira, segundo adianta a EFE.
A consequência é o atraso na entrada em funções de um executivo que Macron queria "de acção", para enfrentar os problemas que assolam os franceses, como a inflação, uma nova onda do coronavírus, hospitais saturados, falta de pessoal nas escolas, entre outros.
O principal objectivo nas mudanças no governo é substituir as governantes que não foram eleitas nos seus departamentos: Amélie de Montchalin (ministra da Transição Ecológica); Brigitte Bourguignon (Saúde); e Justine Benin (secretária de Estado do Mar).
Isto resulta de uma regra não escrita, mas imposta por Macron, de que todos os ministros se submetam à validação do eleitorado.
A estas três governantes junta-se a necessidade de substituir a ministra do Ultramar, Yaël Braun-Pivet, eleita esta semana presidente da Assembleia Nacional.
Borne reuniu-se esta sexta-feira com Macron, depois do regresso deste de uma semana de encontros internacionais, para lhe apresentar o resultado de três dias de consultas com os líderes partidários.
Macron recusa procurar aliados na União Nacional, de Le Pen (extrema-direita), e na França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon (extrema-esquerda), que conquistaram 89 e 75 deputados, respectivamente, nas últimas eleições, convertendo-se nos principais partidos da oposição.
Atrás destes ficaram os Republicanos, de direita tradicional, que recusam uma coligação.
A expectativa é que o Governo esteja em funções quando Borne fizer o seu discurso perante os deputados e senadores na quarta-feira, apresentando as grandes linhas do seu programa político.
O recém-reeleito Presidente francês, Emmanuel Macron, perdeu a maioria absoluta na Assembleia Nacional na segunda volta das eleições legislativas que decorreram no domingo.
A coligação Ensemble!, que apoia o chefe de Estado francês, conseguiu eleger 245 deputados, abaixo dos 289 necessários para alcançar a maioria absoluta.
Na segunda posição, com a eleição de 131 deputados, surge a coligação de esquerda Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES), sob a liderança de Jean-Luc Mélenchon e que reúne forças diversas deste quadrante político como a França Insubmissa, os socialistas, ecologistas e comunistas.
Já a extrema-direita francesa, representada pela União Nacional (Rassemblement National) de Marine Le Pen, foi a terceira força política mais votada na segunda volta de domingo e conseguiu o seu melhor resultado de sempre ao conquistar 89 assentos parlamentares.
Nas eleições de 2017, a força política de Le Pen tinha alcançado a eleição de apenas oito deputados.
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O candidato a Presidente da República pelo PRS, Benedito Daniel, prometeu, em Caxito, que, em caso de vitória nas Eleições Gerais, o seu governo impulsionará o sector da Agricultura no Bengo, para assegurar o desenvolvimento da região.
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