Os traços histórico-culturais de Angola desde as ancestralidades civilizacionais, às lutas pela conquista da independência, à paz e aos elementos caracterizadores dos novos tempos de desenvolvimento do país vão ganhar, doravante, maior impulso e representatividade no Museu das Civilizações Negras, em Dakar, Senegal.
A companhia de teatro Harmonia exibe amanhã, no Complexo Aquático Girafa, em Luanda, a peça de teatro musical infantil “A Festa da Cigarra”, a ser apresentada em quatro sessões, respectivamente duas pela manhã, às 9H00 e às 11H00, e igualmente duas no período da tarde, às 14H00 e às 16H00, sob direcção de Samuel Sassari.
Segundo a sinopse, a menina Cigarra decidiu dar uma festa mesmo não sendo o seu dia de aniversário ou um dia especial. Ao convidar os seus amigos, espera que eles aprendam algo muito importante sobre a confraternização com aquelas pessoas próximas.
Para a Cigarra, não é necessário ter datas ou dias especiais para se festejar e ensina na peça teatral que as pessoas devem ser gratas quando realizam pequenos actos para atrair grandes coisas.
No início de 2009, na sequência da formação de um grupo teatral de um dos colégios de Luanda, surge a companhia de teatro Harmonia, motivada pela montagem de um espectáculo para saudar a comemoração do Dia da Paz, celebrado a 4 de Abril. O grupo surge a partir de uma linha pedagógica que se mantém até hoje. A companhia possui 16 actores, dentre eles 4 colaboradores. Possui directores de produção, artístico, coreógrafos e compositores. Para cada evento, são envolvidas cerca de 50 pessoas na produção. A companhia também faz peças para adultos. O grupo tem mais de 10 peças produzidas.
Samuel Sassari é actor e director artístico da companhia de teatro Harmonia, e começou a fazer teatro quando tinha apenas 10 anos de idade. Passou por diversos grupos de teatro nas escolas em que frequentou. Posteriormente conseguiu fazer pesquisas, que levaram a frequentar a Universidade de Artes de Luanda, onde estuda na especialidade de Teatro.
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Os Sona “desenhos e figuras geométricas na areia”, arte milenar do povo Lunda Cokwe, foi elevado, ontem, em Kasane, no Botswana, a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), confirmou ao Jornal de Angola o investigador Jorge Dias Veloso, membro da delegação angolana.
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