Economia

Combustíveis rendem 195 mil milhões de kwanzas

No primeiro trimestre deste ano, Angola adquiriu e comercializou 825.469 toneladas métricas de combustíveis, no valor de 195 mil milhões de kwanzas, de acordo com o sumário da Actividade Comercial do Mercado dos Derivados do Petróleo referente ao I trimestre de 2021, do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP).

19/05/2021  Última atualização 09H00
A Sonangol Distribuidora liderou o mercado de lubrificantes no período em referência © Fotografia por: Vigas da Purificação | Edições Novembro
Segundo noticia a Lusa, no mesmo período, o país gastou 250 milhões de euros (196,8 mil milhões de kwanzas) para a importação de combustíveis, representando 66 por cento das quantidades adquiridas e comercializadas nesse período.Das quantidades comercializadas, 31 por cento são da Refinaria de Luanda e 3 da Cabgoc-Topping de Cabinda.As quantidades adquiridas no período em referência, representam um acréscimo aproximado de 2 por cento em relação ao trimestre anterior, salientando que o país continua a contar com uma capacidade de armazenagem de combustíveis líquidos em terra de cerca de 680.011 metros cúbicos.
Operacionalização
O resumo trimestral avança ainda que foram registados 898 postos de abastecimento em estado operacional, sendo 326 da estatal angolana Sonangol Distribuidora (36 por cento), 78 da Pumangol (9), 60 da Sonangalp (7), 41 da TOMSA -- Total Marketing & Services Angola (4) e 393 de bandeira branca (44). "A actualização do Mapeamento Nacional de Postos de Abastecimento Operacionais, em 31 de Março de 2021, apurou uma diminuição de 53 postos operacionais, em relação ao IV trimestre de 2020, bem como a existência de 42 municípios sem postos operacionais", descreve o relatório.
Relativamente ao volume de vendas globais dos vários segmentos de negócio - retalho, consumo e o 'bunkering' - no período em referência, foram registadas aproximadamente 975.225 toneladas métricas, evidenciando um crescimento de cerca de 26 por cento em relação ao trimestre anterior, devido sobretudo à retoma da actividade económica no país.Em termos de vendas nos segmentos de retalho e consumo, cinco províncias do país consomem cerca de 2/3 (67 por cento) do total nacional, liderando a lista Luanda (42,0), seguida de Benguela (7,6), Cabinda (7,0), Huíla (6,5) e Zaire (4,0).
No que se refere aos combustíveis gasosos (gás de petróleo liquefeito), no período em análise foram introduzidas no mercado interno cerca de 89.746 toneladas métricas de gás de cozinha, das quais 90 por cento provenientes da Angola LNG, 6 por cento da Refinaria de Luanda e 4 do Topping de Cabinda, registando-se um decréscimo de 7% na sua aquisição para o mercado interno, comparativamente ao trimestre anterior."Relativamente às vendas, o registo é de um total de 99.236 toneladas métricas, o que representou um decréscimo de 9,3 por cento em relação ao trimestre anterior", pode ler-se no balanço, acrescentando que neste segmento lidera o mercado a estatal Sonagás, com uma quota de aproximadamente 81,57, seguida da Saigás, com 9,81, Gastém (3,69), Progás (3,66), e Canhongo Gás (1,27).
Consumo
As províncias que mais consumiram o gás de petróleo liquefeito são Luanda (61 por cvento), Benguela (10), Huíla (6), Huambo (5) e Cabinda (3), representando as cinco regiões aproximadamente 81 por cento do consumo nacional.No que diz respeito aos lubrificantes, o registo foi de 7.452 toneladas métricas comercializadas no mercado interno, pelas principais empresas, representando um decréscimo de aproximadamente 25 por cento em relação ao trimestre anterior.

Do volume total comercializado acima descrito, 1.440,7 toneladas métricas foram de produção nacional, correspondentes a 19,3 por cento e o restante 5.982,5 toneladas métricas provenientes de importação, correspondentes a 80,7 por cento.A Sonangol Distribuidora liderou o mercado de lubrificantes no período em referência, com vendas na ordem dos 19,3 por cento do total, seguida da Pumangol (9,2), Ditrol (8,7), Toyota de Angola (8,2), e da Cosal (6,1) de quota, fechando o top cinco.

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