Afonso Nzolameso fez estas declarações durante o encerramento do 29º Curso de Defesa Nacional, que de-correu de 22 a 26 deste Mês, no anfiteatro do II Edifício do Governo local, promovido pelo Instituto de Defesa Nacional (IDN).

"O calar das armas não pode fazer com que os Órgãos de Defesa e Segurança fiquem adormecidos, porque, hoje, temos outros desafios para os quais são chamados, tais como o combate ao contrabando de combustível, a criminalidade violenta, a imigração ilegal e outros fenómenos que põem em risco a nossa soberania”, frisou.

O governante, apesar de reconhecer o trabalho que os órgãos de Defesa e Segurança já têm desenvolvido, para travar a imigração ilegal, o contrabando de combustível, a criminalidade violenta e outros, pediu aos outros sectores de administração da Justiça a serem mais acutilantes.

"Reconhecemos que o trabalho dos órgãos de Defesa e Segurança no combate à imigração ilegal, ao contrabando de combustível e à criminalidade violenta deve ser complementado com a acção firme dos órgãos de administração da Justiça. Em outras palavras, queremos dizer que a Justiça deve assumir as suas responsabilidades, não só para a reposição da legalidade, mas também para acabar com o sentimento de impunidade e espírito de deixa andar que reina no seio da sociedade”, encorajou.

O vice-governador do Zaire pediu, também, à população da região, maior colaboração com os diversos órgãos de Defesa e Segurança na denúncia de delitos e outras infracções que afectam as comunidades.

"A nossa província cres-ce a cada dia que passa e vão aumentando, também, os problemas, como a de-linquência juvenil, que tende a atingir proporções alarmantes nos nossos bairros, vilas e cidades, cujos autores são os nossos filhos, sobrinhos e irmãos. Neste sentido, pedimos a máxima colaboração das nossas populações para denunciarem tais práticas aos órgãos que têm a responsabilidade de investigar e manter a ordem e tranquilidade públicas”, aconselhou.

Por seu turno, o director- geral adjunto do Instituto de Defesa Nacional (IDN), Hélder Cafala, frisou que a formação e capacitação de curta duração dirigida aos cidadãos civis e militares visou promover um espaço de informação, reflexão e debate sobre os temas de interesse nacional e internacional, nos domínios da defesa e segurança, para o fomento da cultura de defesa nacional e atitudes patrióticas no seio da sociedade.

"No quadro da sua missão de apoio ao Governo quanto à divulgação das matérias de segurança e de defesa nacional, 82 dos 85 auditores inscritos, dos quais 12 do sexo feminino, concluíram com êxito este ciclo formativo, que teve um total de 19 conferências sobre matérias relacionadas à segurança nacional e defesa, as potencialidades estratégicas da província do Zaire e a nova visão do IDN”, disse.

Os presentes ao Curso de Defesa e Segurança Nacional receberam os respectivos certificados de participação.