Política

CIRGL debate a calendarização das reuniões estatutárias em Luanda

A forma e a operacionalização da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) foram analisadas, em Luanda, durante um encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Téte António, e o secretário Executivo desta instituição regional, embaixador João Samuel Caholo.

04/02/2023  Última atualização 09H13
O chefe da diplomacia angolana e o secretário Executivo da Conferência abordaram também a reestruturação da instituição © Fotografia por: DR

O encontro, realizado na quinta-feira, serviu, também, para as duas entidades passarem em revista a calendarização das reuniões estatutárias da CIRGL, o estado da situação política e de segurança no Leste da RDC e a questão das contribuições dos Estados-membros.

Em Novembro de 2020, Angola recebeu elogios, por parte do Comité Regional Interministerial da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), por ser um dos poucos países que tem honrado o compromisso de contribuir para o orçamento da organização.

Na altura, o ministro Téte António encorajou os países-membros a encontrarem mecanismos para a mobilização de mais recursos financeiros, principalmente externos, uma acção que, para o chefe da diplomacia angolana, poderá contribuir para a melhoria dos programas traçados pela CIRGL.

Outra questão que também mereceu uma atenção especial entre o chefe da diplomacia angolana e o secretário executivo da CIRGL está relacionada com a reestruturação do Secretariado da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos, órgão técnico de apoio ao Comité Regional Interministerial.

O secretário executivo, citado em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, disse ao ministro Téte António que a CIRGL precisa de um apoio adicional de Angola, fundamentalmente nas questões administrativas por forma a pôr a máquina a funcionar, "lubrificando o modus operandi da organização”.

A Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) continua a ser um mecanismo vital para a busca de soluções aos conflitos e garantia da estabilidade e desenvolvimento na sub-região.

Além de Angola, fazem parte da organização regional o Burundi, República Centro-Africana, RDC, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Rwanda, Uganda, Zâmbia e República do Congo.

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