Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
Os chefes de Estado da Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC) lançaram mais um apelo ao cessar-fogo no Leste da República Democrática do Congo (RDC), durante uma cimeira extraordinária realizada, sábado, em Bujumbura, no Burundi.
Resoluções enfadonhas quando sabemos que os rebeldes do M23, chamados a retirar-se das zonas conquistadas pelo roteiro de Luanda, alargaram antes a sua esfera de influência a Kitshanga, no território de Masisi, Kivu Norte. Em Bu-jumbura, segundo algumas fontes, as trocas não eram tão simples. Kinshasa esperava pelo menos a confirmação de um mandato mais ofensivo para a Força Regional EAC destacada no Kivu do Norte, enquanto Paul Kagame insistia que esta força também atacasse as FDLR e outras milícias. Isto levou a nenhum consenso sobre este ponto.
Isto, de tal forma que Felix Tshisekedi decidiu falar directamente com o Comandante da Força Regional, General queniano Jeff Nyagah, no final da sessão à porta fechada com os seus homólogos da EAC. E isso, diante de seu comandante supremo, o presidente William Ruto. "Não favoreça o M23", disse Tshisekedi ao general queniano. E continua: "seria uma pena se a população te atacasse. Você veio para nos ajudar e não para ter problemas. Preste atenção nisso, comunique-se com a população”.
O resultado da resolução desta crise pela EAC ainda parece estar longe. E ver essa força regional também partir para a ofensiva contra o M23 parece improvável, dada a influência de Ruanda nessa organização. Como prova, enquanto os rebeldes M23 ocupavam novas localidades em Masisi, a Força Regional estava totalmente ocupada fazendo outra coisa. Alguns elementos do contingente queniano lutavam para reparar uma válvula de água em Rumangabo, bem como um gerador na aldeia de Biruma, em Rutshuru. Situação que tem exasperado as populações civis ao ponto de originar manifestações reprimidas recentemente em Goma contra esta Força Regional.
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Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que derrubaram a ditadura salazarista há 50 anos em Portugal, foi hoje recebido em Lisboa pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente da Associação 25 de Abril.
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