Sociedade

Cidade do Soyo mais iluminada

Fula Martins | Soyo

Jornalista

Suzana Pedro Angelina tem mais de 40 anos de idade. É natural do Soyo. Reside nos arredores da sede municipal, no Bairro da Garra, que, até terça-feira, estava privado do fornecimento de energia eléctrica, tanto pública quanto domiciliar.

25/05/2024  Última atualização 14H35
Iluminação das ruas da cidade deixa moradores satisfeitos © Fotografia por: DR

A munícipe disse à reportagem do Jornal de Angola que sempre acreditou que um dia o bairro da Garra e outros teriam energia da rede pública e a população, grande parte com contrato com a Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE), deixaria de depender de fontes alternativas. Para felicidade de Suzana Pedro Angelina e moradores da cidade do Soyo e arredores, esse dia chegou.

Quarta-feira, ficaram concluídos os trabalhos de montagem de um poste de transformação de 40 KVA, que vai reforçar o de 20, para aumentar e melhorar o fornecimento de energia eléctrica.

O administrador municipal adjunto para a Área Técnica disse que, doravante, Soyo passa a ter disponíveis 60 KVA, o que corresponde a 48 Megawatts de potência activa, para abastecer os bairros periféricos e projectos em curso.

Adelino Kai explicou que os técnicos da ENDE, da Efacec e da Administração Municipal concluíram os trabalhos em dez dias, com acções que visam evitar as descargas eléctricas, tendo anunciado, para breve, a troca de um transformador de 20 para 40 KVA, para que a cidade do Soyo possa contar com 80 KVA, o que vai corresponder a 72 Megawatts.

A montagem do transformador, sublinhou, constitui um ganho para os consumidores e indústrias que estão a surgir, como a fábrica de fertilizantes, a refinaria, o novo consórcio de gás e a Centralidade do Soyo.

Além de pedir aos residentes do Soyo que preservem o bem público, aconselhou os clientes da ENDE a honrar os seus compromissos, pagando as dívidas.

O administrador municipal adjunto recordou que um dos factores que faz desenvolver economicamente um país é a indústria e essa só funciona plenamente com o fornecimento de energia eléctrica, devendo-se, por isso, reforçar a sua preservação.

Tal como Suzana Pedro Angelina, outros cidadãos manifestaram-se satisfeitos com o fornecimento de energia eléctrica, como Júlio Makita, morador no Bairro Kungua-Yenguele.

O munícipe disse à reportagem do Jornal de Angola que foram dez dias de muita aflição, devido às constantes restrições. "Há muito que a população aguardava para que o fornecimento deixasse de ser de forma tímida”.

Na óptica de Júlio Makita, a iluminação pública vai ajudar a reforçar o sentimento de segurança e fazer com que a população possa conservar os frescos sem contrangimentos.

Aos membros das Forças da Ordem e operadores da Justiça, o citadino pede que sejam implacáveis para desencorajar a vandalização de bens públicos.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade