Política

Chefe do Estado-Maior General defende vigilância redobrada e mais organização

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (CEMG-FAA), Altino dos Santos, defendeu, sexta-feira, em Luanda, que o país deve continuar a redobrar a vigilância e organização, aumentar o nível de controlo interno, bem como melhorar a eficácia da instituição militar.

30/09/2023  Última atualização 11H55
Chefe do Estado-Maior General, Altino dos Santos, frisou, ontem, que as FAA têm demonstrado elevada prontidão combativa © Fotografia por: Dombele Bernardo| Edições Novembro
A alta patente das FAA fez este pronunciamento na cerimónia de abertura das Jornadas Comemorativas do 32º aniversário das Forças Armadas Angolanas, realizada no Centro de Conferências 28 de Agosto. 

Na ocasião, o general de aviação reafirmou o compromisso para o fortalecimento das capacidades de defesa: "Quero reafirmar o meu compromisso com o fortalecimento das nossas capacidades de defesa e com a demanda dos nossos militares”.

Altino dos Santos disse que as Forças Armadas Angolanas têm um papel importante na consolidação da democracia, contribuindo para a estabilidade política e social do país, além de actuarem na protecção das fronteiras, no combate ao terrorismo, no apoio às comunidades carentes, na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento científico e tecnológico da Nação.

"As Forças Armadas colaboram com as missões de paz das Nações Unidas e União Africana em diversos países, como Moçambique, RDC e, num passado recente, o Lesotho, levando ajuda humanitária e segurança às popuklações necessitadas”, acrescentou o general, sublinhando que a instituição é formada por homens e mulheres dedicados e leais à Pátria, um símbolo da unidade nacional.

O chefe do Estado-Maior General frisou que as FAA, desde a sua criação, têm demonstrado elevada capacidade e prontidão combativas para vencer quaisquer desafios na defesa dos superiores interesses da Nação, garantindo a paz e a estabilidade nacional, sob orientação do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, João Lourenço.

Altino dos Santos destacou a figura de Agostinho Neto, considerando que a obra "inapagável” do primeiro Presidente de Angola representa, para os membros da instituição castrense e gerações vindouras, "uma experiência viva de um brilhante exemplo a seguir”, principalmente no quadro do "reforço da disciplina militar, com o objectivo de elevar a motivação das tropas, os ensinamentos proporcionados desde os primórdios da Independência”.

"Hoje, mais do que nunca, estas questões são colocadas de forma acentuada, porquanto não se pode contar com Forças Armadas que estejam à altura da enorme responsabilidade perante a defesa da Pátria sem disciplina, sem organização, sem comandantes e chefes competentes, sem soldados comprometidos com o dever e altamente moralizados para o cumprimento das missões em quaisquer circunstâncias do contexto operacional”, apontou.

Aos soldados da Pátria, Altino dos Santos exaltou a valentia e patriotismo demonstrados, evidentes na postura digna e responsável diante de qualquer desafio e o cumprimento do dever militar com motivação e entusiasmo, galvanizados pelo valor que a defesa da Pátria representa.

O general de aviação expressou o respeito e admiração pelos militares que servem o país com honra e dignidade, ao homenagear todos os que deram a vida pela liberdade e soberania do povo angolano.

Por último, Altino dos Santos reiterou os agradecimentos pela convicção de que as FAA vão continuar a fortalecer a capacidade operacional, organizativa e técnica para garantir o cumprimento da nobre missão, "imbuídas do inabalável fervor patriótico”.    

Após o discurso de abertura feito pelo chefe do Estado-Maior General, os oficiais foram convidados a acompanhar uma palestra sobre "A criação das Forças Armadas Angolanas e o seu papel na Defesa da Soberania”, tendo como orador o tenente-general Miguel Júnior "Michel”.

Participaram na actividade os chefes do Estado-Maior General adjuntos das FAA, 2º comandante-geral da Polícia Nacional, comandante do Exército, juízes conselheiros do Supremo Tribunal Militar, vice-procurador-geral da República para a Esfera Militar, representantes dos comandantes da Força Aérea e da Marinha de Guerra Angolana, presidente do Conselho Superior de Disciplina, oficiais generais e almirantes.

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