Política

Chefe de Estado convida homóloga da Etiópia para o Fórum Pan-Africano

O Presidente da República, João Lourenço, enviou, terça-feira, um convite à homóloga etíope, Sahle-Work Zewde, para participar na III Edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz – Bienal de Luanda, prevista para 22 a 24 de Novembro deste ano, na capital do país.

13/09/2023  Última atualização 09H11
Miguel Bembe foi recebido por Sahle-Work Zewde © Fotografia por: DR
De acordo com um comunicado da Embaixada de Angola na República Democrática Federal da Etiópia, o diplomata Miguel Bembe procedeu à entrega de uma carta-convite do Chefe de Estado à Presidente deste país, durante uma audiência.

Miguel Bembe, também representante permanente de Angola junto da União Africana (UA) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), foi, igualmente, recebido pelo embaixador da União das Comores naquele país, Youssouf Mandoha Assoumani, a quem entregou o convite de João Lourenço, dirigido ao líder das Comores, Azali Assoumani.

O diplomata angolano, avançou o documento, entregou uma carta da ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote Allen, ao representante do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) na Etiópia, Paul Mpuga, em que convida o presidente da instituição, Akinwumi Ayodeji Adesina, com o mesmo propósito.

O embaixador disse que a designação do Presidente João Lourenço como "Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África” é uma grande oportunidade para fortalecer a promoção de uma cultura de paz em África através da Bienal de Luanda.

Sob o lema "Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”, a III edição envolverá uma ampla participação e discussão, combinando eventos presenciais e virtuais, consubstanciados num diálogo geracional e em fóruns temáticos sobre a juventude, as mulheres, as alterações climáticas, os desafios e oportunidades da integração do continente africano e perspectivas do crescimento económico, além do processo de transformação dos sistemas educativos.

A Bienal de Luanda foi criada por decisão adoptada pela 24ª Sessão Ordinária da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da UA, em Janeiro de 2015, sendo uma iniciativa conjunta da organização continental, da UNESCO e do Governo de Angola.

A primeira e segunda edições foram realizadas em 2019 e 2021. Daí, a Bienal de Luanda tornou-se um espaço privilegiado e uma oportunidade para construir pontes entre jovens e dirigentes, partilhando, por um lado, a visão estratégica das políticas públicas e, por outro, as experiências e perspectivas dos jovens como actores na promoção de uma cultura de paz e transformação social do continente.

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