A hepatite E está a espalhar-se pelos campos de refugiados no Leste do Chade, onde se registaram 954 casos positivos, devido às más condições sanitárias e à escassez de água potável, alertaram, sábado, os Médicos Sem Fronteiras (MSF).
As equipas dos MSF que trabalham nos acampamentos de Adre, Aboutengue, Metché e Al-Acha observaram que a maioria dos casos - 469 - ocorreu no campo de Adre, onde 122.000 pessoas estão à espera de serem realojadas em campos de refugiados mais permanentes. "As nossas equipas registaram, também, 292 casos nos campos de Aboutengue, 132 em Metche e 41 em Al-Acha", frisaram.
No campo de Adre, há apenas uma latrina para 677 pessoas, enquanto no campo de Metché há uma latrina para 225 pessoas, referiram. "A situação é terrível em todos os campos. Sem uma acção rápida para melhorar a infra-estrutura de saneamento e aumentar o acesso das pessoas à água potável, corremos o risco de testemunhar um aumento de doenças evitáveis e perda desnecessária de vidas", afirmou o coordenador dos MSF em Adre, Erneau Mondesir, citado em comunicado.
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