O Chefe de Estado, João Lourenço, endereçou uma mensagem a felicitar o povo congolês, Governo e o seu homólogo Félix Tshisekedi, pela celebração do 62º aniversário da Independência da República Democrática do Congo (RDC).
O Centro de Estágio do Desporto Paralímpico do país será construído na província do Bengo, cujo lançamento da primeira pedra ocorreu, sexta-feira, na cidade de Caxito, informou o presidente do MPLA, João Lourenço.
O presidente do MPLA revelou, este sábado, na cidade do Huambo, que o Executivo, por si liderado, garantiu a retirada do desemprego, em todo o país, desde 2018 até ao momento, cerca de 460 mil cidadãos, que se encontram, agora, a operar nos mais variados sectores da economia nacional.
João Lourenço, que falava no acto de massas que juntou, no largo adjacente ao Aeroporto Albano Machado, cerca de 100 mil pessoas, entre militantes, amigos e simpatizantes do MPLA, reconheceu que o trabalho é um direito que cabe a todos, mas sublinhou que não é, por si só, a grande solução para fazer face aos principais problemas das famílias.
"É preciso que aqueles que têm trabalho e a ganhar grande ou pequenos salários consigam ter, também, o poder de compra e satisfazer, minimamente, as principais necessidades”, realçou, referindo que é esta a razão que levou o Executivo a tomar medidas que, combinadas, estão a reduzir o custo de vida das populações.
João Lourenço destacou, entre as medidas, a redução do IVA, de 14 por cento para 7 por cento, o aumento do Salário Mínimo Nacional e da Função Pública (aumentando mais aos que menos ganham), bem como a criação da Reserva Estratégica Alimentar.
Referiu que, além de estar preocupado em garantir melhor educação, saúde, condições de habitação, maior oferta de água potável e energia eléctrica para os cidadãos, o Governo também está atento para assegurar maior oferta de emprego para os cidadãos.
Entretanto, disse que, enquanto este quadro não se efectiva, o Estado vai continuar, ainda, a ser o maior empregador, uma situação que ainda vai levar algum tempo: "Estamos a fazer admissões na Função Pública em números consideráveis, particularmente nos sectores sociais da Educação e da Saúde”.
O presidente do MPLA destacou o anúncio das sete mil vagas para a Educação, feito, há dias, pela ministra do sector, Luísa Grilo, salientando que essas admissões vão continuar, sobretudo, na Saúde, onde estimou terem sido admitidos, nos últimos anos, números nunca inferiores a cinco e sete mil profissionais.
Esclareceu que a ideia é permitir que as admissões, nos sectores da Saúde e da Educação, acompanhem o ritmo de construção das infra-estruturas que estão a nascer em todo o país: "Haverá, cada vez mais, emprego garantido, não apenas pelo sector público, mas também, pelo privado, que cresce, todos os dias, com a abertura de novas unidades industriais, agrícolas, das pescas, enfim, e de outros sectores da nossa economia”.
Cinco programas de extrema importância
O presidente do MPLA, que felicitou, na ocasião, todos os trabalhadores, por ocasião do 1º de Maio, disse que o Governo concebeu e está a executar, durante este mandato, cinco programas que considerou de "extrema importância” para o desenvolvimento do país e melhoria das populações, tendo destacado o PRODESI, que visa garantir maior produção interna de bens e serviços, maior diversificação da economia nacional, aumento das exportações e, consequentemente, a redução das importações.
Também, referiu-se ao Programa de Apoio e Promoção da Empregabilidade (PAPE), ao PIIM e ao PREI, Programa que tem a missão de retirar da informalidade parte da população, a fim de trabalhar e viver de forma mais condigna: "Todos esses programas que estão em curso têm o seu mérito, mas têm algo em comum: também garantem emprego para os jovens”.
Cerca de 155 mil cidadãos fora da informalidade
João Lourenço, que seguiu ainda ontem para Luanda, fez saber que o Estado já conseguiu retirar do mercado informal, no âmbito do PREI, cerca de 155 mil cidadãos angolanos que passaram, agora, para a economia formal. Referiu que o objectivo é retirar o maior número possível destes cidadãos do sector informal.
"Não estamos satisfeitos com este número, 155 mil é pouco. Temos que multiplicar isso por 10, por 15, por 20, para irmos reduzindo, cada vez mais, a percentagem da economia informal no quadro da nossa economia, no geral”, destacou o presidente do MPLA, lamentando o facto de uma boa franja da economia nacional ser ocupada pelo sector informal, desenvolvido, na maioria, por mulheres.
Mais de 260 mil técnicos profissionais
João Lourenço, que foi constantemente ovacionado enquanto discursava, disse que o Executivo garantiu, durante este mandato, a formação técnica-profissional de pouco mais de 260 mil cidadãos, na maioria jovens, lançados para o mercado de trabalho.
Frisou que a aposta neste sector deve-se ao facto de ser mais fácil para o empregador garantir emprego quando o candidato já tem algum tipo de preparação ou de formação: "E quando digo algum tipo de formação, não me estou a referir, apenas, à formação universitária ou de nível médio. Estou a referir-me, também, e talvez possa mesmo dizer, sobretudo, à formação profissional”, afirmou.
"O mais importante é resolver os problemas do povo”
Neste ano em que se vai comemorar o centenário do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, João Lourenço considerou importante que se recorde das "sábias palavras”, segundo as quais "o mais importante é resolver os problemas do povo”.
A propósito, referiu que a inauguração, sexta-feira, da Centralidade da Halavala, a 75 quilómetros do município do Bailundo, com capacidade para albergar mais de três mil famílias, enquadra-se, exactamente, nesse espírito.
"Resolver os problemas do povo significa, sobretudo, prestar especial atenção à resolução dos problemas sociais, entre os quais eu destaco a necessidade de garantir a Educação, a Saúde, a Habitação, a água potável, própria para o consumo humano, e a energia, necessária não só para a vida das pessoas, como, também, para as nossas indústrias”, aclarou.
Citou cinco grandes categorias de problemas que, se um Governo conseguir resolvê-los, estará, "com certeza”, a resolver os principais problemas do povo, referindo-se à Éducação, Saúde, Habitação, água potável e energia.
Sobre este particular, destacou a inauguração, pelo ministro da Energias e Águas, no Bailundo, da subestação eléctrica com capacidade para alimentar cerca de 8 mil famílias, entre elas as da Centralidade de Halavala, bem como a inauguração, em Belém do Huambo, da também subestação eléctrica que vai garantir energia mais estável, com melhor qualidade e mais segura, não apenas para os municípios do Huambo, mas, também, para a interligação, completa, do país à Rede Nacional de Transporte de Energia para o Centro e Leste de Angola.
Produção local
O presidente do MPLA incentivou a produção local do alimento que se consome no país, para fazer face à crise económica que o mundo vive, resultante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. "Quem produzir alimentos em abundância vai reduzir nas importações e aumentar nas exportações. Vai ganhar muito dinheiro”, frisou João Lourenço, para quem é pretensão do país ganhar "muito dinheiro” com a exportação de alimentos.
Apelo ao voto no MPLA
João Lourenço voltou a apelar ao voto no MPLA, a fim de dar continuidade à resolução dos problemas dos angolanos: "E que no próximo mandato façamos muito mais do que o que está sendo feito neste mandato, porque acreditamos que no próximo mandato não vai haver Covid nem 19, nem 20 e nem 21”, reforçou.
Estádio de futebol no Huambo
O líder do MPLA terminou o discurso, ao anunciar a construção, antes de Agosto, de um "grande estádio de futebol” no Huambo, dada a tradição futebolística da província. "Não é normal que o Huambo não tenha um estádio”, destacou João Lourenço, acrescentado que este quadro será "corrigido imediatamente”.
Capacidade de refinação vai aumentar em 160 mil barris/dia
O presidente e candidato do MPLA anunciou que, com a entrada em funcionamento das refinarias do Soyo e de Cabinda, a capacidade de refinação do país, em 2025, vai aumentar em 160 mil barris de petróleo/dia, sem contar com a do Lobito.
No discurso, João Lourenço revelou que 60 mil barris vão ser processados em Cabinda e 100 mil no Soyo. Deste total, 30 mil começam a ser produzidos já este ano, transformados em diesel, gasolina e em outros produtos refinados.
Ainda no âmbito do investimento neste sector, João Lourenço anunciou o arranque da Refinaria de Luanda, dentro de sensivelmente um mês, que vai passar a produzir quatro vezes mais gasolina do que hoje.
"Trabalhámos silenciosamente. Ninguém se apercebeu, mas, de repente, quadruplicamos a produção da gasolina na Refinaria de Luanda”, frisou, reiterando que o investimento vai permitir mais oferta de gasolina, a partir de Junho ou Julho, podendo fazer baixar o preço do produto.
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