Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
A administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
Os resultados do Centro de Apoio à Pesca Artesanal do município do Nzeto, província do Zaire, foram, recentemente, considerados positivos pelo representante do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em Angola, Pietro Toigo, sobretudo por permitirem exportar 48 toneladas para a República Democrática do Congo (RDC).
De acordo com o representante do BAD em Angola, depois de uma visita da instituição financeira àquele centro, a exportação de várias toneladas de pescado para países vizinhos ajuda a diversificar a economia do país e cria competitividade.
"O centro trouxe melhorias nas condições de processamento do pescado, bem como melhorou as condições de segurança, uma vez que ouvimos aqui que o pescado local está a ser, também, exportado para os países vizinhos, o que é bom para o contexto do programa de diversificação económica lançado pelo Governo angolano. É muito importante que Angola se torne muito competitiva nas exportações, especialmente fora do sector petrolífero”, acrescentou.
Petro Toigo considerou que o centro financiado pelo BAD veio conferir um novo impulso à indústria pesqueira e acrescenta um valor ao sector, pelo facto de ter melhorado as capacidades produtivas dos pescadores.
"Nós gostamos muito de visitar o empreendimento. Claramente, por aquilo que vimos, é um centro pesqueiro muito importante, pelo contributo na industrialização e acresce valor ao sector local das Pescas, uma vez que está a melhorar as condições de processamento e a capacidade produtiva dos pescadores”, frisou.
O presidente da Associação dos Pescadores do Nzeto, Simão Ambrósio, assegurou que o município pode oferecer muito mais, caso haja uma ponte cais que facilite e melhore a actividade pesqueira na região, uma vez que consegue exportar em média 48 toneladas de pescado à RDC.
"Exportamos para a República Democrática do Congo (RDC) em média 48 toneladas de pescado por semana, porque temos tido muito peixe aqui no Nzeto, sobretudo a sardinha. Mas não temos como fazer. O grande problema reside na falta de uma ponte-cais para a actividade pesqueira. Nós temos tido muitos acidentes aqui: por vezes morrem pescadores, além da destruição de embarcações, sobretudo quando há registo de calemas”, acrescentou.
O administrador municipal do Nzeto, Augusto Tiago, que reconhece o problema da ponte-cais, acredita que haverá uma solução num futuro breve, uma vez que o sector pesqueiro constitui o motor da economia local.
"Há contactos muito avançados com os órgãos que superintendem as Pescas no país e temos garantia de que, mais dia menos dia, poderemos ter a ponte-cais. Quanto ao centro em si, é uma grande valia, uma vez que a pesca é o motor da economia aqui no Nzeto. Então, qualquer dispositivo que vem para acudir este sector, sempre será bem recebido. É um equipamento que vem para absorver a mão-de-obra”, acrescentou.
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