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Centenas de estudantes resgatadas pelo Governo

Centenas de adolescentes raptadas na sexta-feira de uma escola em Jangebe, no Noroeste da Nigéria, foram libertadas, encontrando-se agora em instalações do Governo do Estado de Zamfara, disse, ontem, o governador, citado pela AFP.

03/03/2021  Última atualização 12H17
Centenas de adolescentes raptadas foram libertadas © Fotografia por: DR
As autoridades tinham inicialmente afirmado que ha-via 317 jovens sequestradas da Escola Secundária de Ci-ências do Governo na cidade de Jangebe, no Estado de Zamfara, depois de homens armados atacarem o centro. Trata-se do quarto ataque a escolas em menos de três meses no Nordeste da Nigéria, onde grupos criminosos multiplicam raptos para obterem resgates.

De acordo com a AFP, as autoridades de Zamfara discutem habitualmente com os criminosos, com os quais negoceiam há mais de um ano acordos de amnistia, em troca da deposição de armas. Em Dezembro último, foram os responsáveis daquele Estado que negociaram a libertação de 344 alunos raptados numa escola em Kankara, no Estado vizinho de Katsina, cuja autoria foi reclamada pelo grupo extremista islâmico Boko Haram, que até então se limitava a atacar o Noroeste do país, embora as autoridades os culpassem.

A cada libertação, as autoridades negam ter pago resgate, o que é posto em causa por especialistas de segurança, que temem que o pagamento leve a mais raptos na região, minada pela pobreza. O incidente em Zamfara ocorreu nove dias depois do sequestro, levado a cabo por homens armados, de 28 estudantes e vários professores da Escola de Ciências do Governo em Kagara, no Estado de Níger.
 
Ataques a instalações das Nações Unidas
Combatentes ligados ao Estado Islâmico atacaram, também, na manhã de ontem, instalações das Nações Unidas em Dikwa, Nordeste da Nigéria.
Na sequência do ataque, cerca de 25 funcionários de agências da ONU refugiaram-se num "bunker” dentro das instalações, que ao final do dia os insurgentes procuravam ainda penetrar, segundo a AFP. "Os insurgentes incendiaram as instalações, mas até ao momento nenhum funcionário foi atingido”, referiu uma fonte das agências humanitárias.


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