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Cemitério do Mutundo começa a ser arborizado

Pelo menos 500 árvores do tipo cedro foram plantadas, segunda-feira, no Cemitério do Mutundo, no município do Lubango, no âmbito de uma campanha de arborização em curso, desenvolvida pela Gabinete Provincial do Ambiente e a Administração Municipal.

31/01/2023  Última atualização 12H04
Campanha no Lubango de arborização © Fotografia por: Edições Novembro
Trata-se de um total de 3.600 árvores a serem plantadas até sábado, pela Administração do Lubango e o Gabinete Provincial do Ambiente, em diversos locais do município, desde espécies como cedro, eucaliptos, acácias e outras de ornamentação.

Das mais de três mil, 2.050 vão para o Cemitério do Nambambe, 150 para os barracões, para os bairros Só Frio e Luta Continua, 50 para cada localidade e mais de 40 já foram plantadas no bairro Hélder Neto.

A directora do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão dos Resíduos e Serviços Comunitários da Huíla, Tânia dos Santos, afirmou que a campanha teve a participação de 52 jovens estudantes e filiados em associações.

O número de árvores a serem plantadas, avançou, vai subir, pois as associações também tiveram iniciativa locais, que apoiaram com transporte para a participação efectiva da população.

Tânia dos Santos justificou que a escolha do cedro, no Cemitério do Mutundo deu-se por ser uma espécie que cresce rápido e adapta-se bem ao local, para além de não agredir as campas, nem o pavimento da estrutura.

Além disso, adiantou, é importante arborizar mais os cemitérios, como forma de mitigar o impacto negativo que os próprios locais acarretam na qualidade de ar e do solo, assim como serem garante de um espaço mais agradável.

Actualmente, realçou, a população tem maior consciência sobre o tema, mas é preciso continuar a alastrar os conceitos para as comunidades, a fim de não só participarem, mas cuidar e manter a sustentabilidade das campanhas já efectuadas.

"Se cada cidadão, a nível destas campanhas cuidar das espécies que tem em frente de casa é um ganho e estaríamos a fomentar mais espaços verdes, assim como a criar uma cidade mais verde”, explicou.

As comunidades que desmatam as encostas da montanha para fazer carvão foram aconselhadas para, ao invés de abater árvores que estejam dentro do ciclo de vida, optarem pela prática de apanhar os troncos já caídos.

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