Angola e os Estados Unidos da América assinalaram, na passada sexta-feira, 30 anos de parceria.Foi no dia 19 de Maio de 1993 que os Estados Unidos da América anunciaram, formalmente, a normalização das relações diplomáticas com Angola.
Na manhã daquele dia, o embaixador José Patrício e o conselheiro Francisco da Cruz, ambos membros da equipa angolana acreditada junto da Organização dos Estados Americanos (OEA), na sequência de um "arranjo diplomático possível” para permitir a presença de Angola em Washington, foram convocados pelo novo secretário de Estado Assistente para os Assuntos Africanos, George Moose, para mais um encontro com as autoridades norte-americanas.
Ao chegarem ao Departamento de Estado, os dois diplomatas angolanos sentiram que algo importante estava prestes a acontecer e que iria marcar uma nova era nas relações entre Angola e os EUA. Estavam, de facto, lançadas as bases para uma parceria entre os dois países.
Três décadas depois, o balanço é positivo, se se considerar o estreitamento crescente dos laços que ligam os dois países, como fez questão de sublinhar o Presidente João Lourenço, na mensagem alusiva à efeméride.
O Chefe de Estado angolano afirmou mesmo que a parceria crescente entre Angola e os EUA "é importante catalisador de mudanças” que se vão operando no país e que contribui paulatinamente para a criação de condições de vida prósperas para o povo angolano”. Disse serem irreversíveis os valores partilhados pelos dois países, o compromisso com a prosperidade, segurança, inovação, justiça e amizade. Por seu turno, na sua mensagem, o Presidente dos EUA, Joe Biden, referiu que a celebração dos 30 anos de relações diplomáticas entre os dois países serve para reflectir sobre os referidos valores e renovar o compromisso de alcançar uma visão para um mundo mais pacífico, seguro e democrático para todos.
O Presidente Biden terminou a mensagem defendendo que, além dos desafios globais, as relações entre Angola e os EUA passam, também, pela expansão da cooperação económica, incluindo a procura de investimentos adicionais para a construção de infra-estruturas de qualidade e sustentáveis que liguem o país aos mercados globais.
Com a materialização deste desiderato, a parceria entre Angola e os EUA estará a ser um grande catalisador de muito mais mudanças positivas no nosso país.
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