Política

CASA-CE lança campanha de mobilização de militantes

Victor Mayala | Soyo

Jornalista

O presidente da CASA-CE procedeu, sexta-feira, 2, no município do Soyo, província do Zaire, ao lançamento da campanha nacional de mobilização de novos militantes, denominada “1+5”, tendo em vista os desafios eleitorais de 2022.

04/04/2021  Última atualização 17H34
Manuel Fernandes fez o lançamento da campanha do acto político da CASA-CE © Fotografia por: DR

Manuel Fernandes, que fez o lançamento da campanha à margem do acto político central das comemorações do 9º aniversário da criação da CASA-CE, pediu aos militantes e dirigentes na região mais acutilância e dinamismo, para que cada um deles seja capaz de mobilizar mais cinco pessoas para as fileiras da coligação e, deste modo, ter êxito no próximo pleito eleitoral.

"Para alcançarmos os nossos objectivos, que passam pelos bons resultados eleitorais, temos que nos reorganizar, melhorar as nossas estruturas, trabalhar no aprimoramento e capacitação política dos nossos quadros em todo o país. Por isso, cada militante, em 20 dias, deve mobilizar cinco novos membros, para termos um efeito multiplicador ”, orientou.

O político manifestou-se insatisfeito com a situação socioeconómica do município do Soyo e do Zaire, em geral, cujas populações, disse, vivem, ainda, numa situação de pobreza extrema, o que considerou inaceitável, a julgar pelo contributo da província no Orçamento Geral do Estado (OGE).

"Quando chegamos aqui, fizemos uma curta paragem no bairro "Té”, onde conversamos com as pessoas e conseguimos aferir as dificuldades, o elevado estado de pobreza que estão a atravessar. Constatamos as dificuldades enfrentadas para se abastecerem de água potável. Há 16 anos que não têm água potável, o que é inaceitável para um município que contribui tanto no Orçamento Geral do Estado”, disse.

Manuel Fernandes garantiu que a coligação, que agora encabeça, está pronta para "lutar” e vencer as próximas eleições, para inverter este estado de coisas, não apenas no Zaire, mas em todo o país.

O líder da CASA-CE questionou a forma pouco transparente como são aplicados os recursos do país. esta forma, disse, reflecte-se na existência de muitos projectos de impacto social inacabados, tendo citado, como exemplo, a auto-estrada entre os municípios do Soyo e Nzeto, cujas obras estão paralisadas há muitos anos.  

"Os recursos públicos não estão a ser bem aplicados. Porque se houvesse uma boa aplicação a auto-estrada entre Soyo e Nzeto já estaria concluída. É preciso que as obras comecem e terminem, porque, se assim não for, passam a ser gastos rios de dinheiro, alguns aproveitadores vão se enriquecendo, enquanto atrasam as infra-estruturas que deviam beneficiar as populações”, referiu.

O Conselho Presidencial da CASA-CE, numa mensagem lida pelo secretário executivo nacional, Rafael Aguiar, por ocasião dos nove anos da coligação, agradeceu o empenho dos presidentes fundadores da coligação que "legaram à juventude e não só um forte instrumento político para a salvação de Angola da pobreza, fome, corrupção e da exclusão social".

 

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