Sociedade

“Carteira ficará registada na vida dos profissionais”

Abílio Fernandes

O ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação, Manuel Homem, considerou, ontem, em Luanda, que a carteira ficará registada na vida dos profissionais de jornalismo, porque veio também resolver o problema de organização das actividades dos membros da classe.

20/02/2021  Última atualização 12H55
Foto de família dos 50 jornalistas que receberam, ontem, as carteiras profissionais © Fotografia por: Eduardo Pedro | Edições Novembro
Falando na cerimónia de entrega das primeiras 50 carteiras profissionais, realizada na Mediateca de Luanda, Manuel Homem frisou que a Comissão de Carteira e Ética (CCE) trabalhou muito para a concretização do acto, tendo lembrado as dificuldades que a referida entidade enfrentou ao longo dos últimos meses.

Ontem, o primeiro profissional da comunicação social a receber a carteira foi o jornalista Siona Casimiro, seguido de Rui Ramos, da Edições Novembro e a radialista Luisa Fançony, da LAC, todos com mais de 40 anos de carreira. O presidente do Conselho de Administração da Edições Novembro, Víctor Silva, o administrador executivo, Caetano Júnior, os jornalistas  Guilhermino Alberto, Diogo Paixão, bem como os repórteres de imagem, Rogério Tuti e Kindala Manuel também receberam, ontem, as respectivas carteiras, assim como profissionais de distintos órgãos de comunicação social.

O membro do Conselho da República, o jornalista Ismael Mateus que ontem também recebeu o documento, vai ficar privado dele por incompatibilidade.O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, disse esperar que cada profissional honre a luta efectuada para obtenção da carteira. "Este é o início da luta pela independência editorial e daqui para frente, fazer um jornalismo que nos faça respeitar”, disse.

A presidente da Comissão de Carteira e Ética, Luísa Rogério, explicou que nesta primeira entrega foram priorizados apenas jornalistas que exercem a profissão desde o período antes da independência até o ano de 1985. Luísa Rogério chamou a atenção dos profissionais de comunicação social, para que a carteira não seja apenas mais um documento, devendo o seu utente preservar valores que caracterizam os jornalistas, estando comprometidos com os princípios deontológicos da classe.  A responsável alertou os colegas que neste momento estão em incompatibilidade para exercer a profissão, no sentido de depositar a carteira na sede da Comissão, que como referiu "tem as portas abertas”.

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