Opinião

Carta do Leitor

As nossas vias Muito já se disse e se escreveu sobre os buracos em geral nas estradas e em particular em algumas artérias da cidade de Luanda. Hoje, quero escrever sobre a situação da via de confluência entre as ruas Cónego Manuel das Neves e a Ngola Kiluanje.

20/05/2021  Última atualização 08H56
Embora tenha uma via reparada, desde as bombas de combustível da Total, no sentido para Cuca, a parte oposta, no sentido para Kinaxixi, imediatamente junto ao antigo Cinema São Paulo, está a degradar-se rapidamente. Refiro-me a um dos pontos da Estrada Cónego Manuel das Neves, ao São Paulo, ali junto ao antigo Cinema homónimo. Com água parada sobre parte do asfalto, a via em referência está a degradar-se acentuadamente e com a chegada das chuvas os pequenos buracos poderão transformar-se em enormes entraves à circulação de viaturas e motorizadas. Escrevo esta modesta carta em jeito de aviso à navegação, numa altura em que parece que quem de direito prefere continuar a ignorar, deixando para amanhã o que se poderia fazer já hoje. Acho que uma operação rápida de tapa-buracos  podia servir para reparar a referida via que se encontra junto à paragem de autocarros.
Quando  me refiro ao trecho na rua Cónego Manuel das Neves, ao São Paulo, relativamente à necessidade de tapa-buracos, não há dúvidas de que outras vias em piores condições também precisam de atenção. Aliás, vivemos numa cidade em que grande parte das estradas andam em mau estado de conservação e a "pedir” intervenção para acudir situações pontuais. O tempo que leva para que haja alguma solução, ainda que paliativa, acaba por contribuir para a degradação mais acentuada. Às vezes fico com a impressão de que é propositada a forma como as entidades directamente responsáveis deixam as coisas degradarem. Não consigo entender como é que uma estrada apresente pequenas crateras, passíveis de reparação com menos custos, seja deixada ao "Deus dará” para, mais tarde, ser intervencionada, com custos elevados para o Estado.
Espero que haja alguma sensibilidade para com algumas situações que dificultam a condução normal nas nossas estradas para que quem de direito intervenha .



Laura Fernandes| |Bairro Induve

Inspecção rodoviária

O acidente rodoviário que envolveu, há dias, uma viatura de serviço de táxi que, provavelmente por perda dos travões e da direcção, saiu da via e embateu contra as vendedeiras junto à estrada, levanta o debate em torno da inspecção rodoviária. Embora o parque automóvel em Luanda, zona que eu conheço melhor, tenha sido renovado há alguns anos, com marcas e modelos de viaturas novas, não há dúvidas de que circula muita viatura velha. Como diz o meu avô, circula pelas estradas de Luanda "muita lata velha” que, em condições normais, devia parar há muito tempo. A propalada inspecção regular que a Polícia Nacional passaria a fazer às viaturas parece uma conversa que ficou, como sói dizer-se, em "águas de bacalhau” na medida em que nunca mais se falou sobre a mesma. Qualquer viatura funciona mais ou menos como o corpo humano. Nunca  os  seus  componentes danificam de forma abrupta, sobretudo aqueles componentes concebidos para funcionarem.

Alexandre  Silva Viana Sanzala

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