A ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmem do Sacramento Neto, disse, esta quarta-feira, em Luanda, que a Aquicultura pode ser uma aposta futura para contornar a baixa disponibilidade do pescado no mercado nacional, que saiu de 20 quilogramas per capita/ano para 17.
A Carrinho Agri comprou, quarta-feira, nove toneladas de produtos agrícolas a camponeses do município do Bailundo, no início de uma campanha de aquisições projectada para impulsionar a produção e a venda da produção camponesa, soube o Jornal de Angola do principal gestor da companhia no Huambo.
Airton dos Santos afirmou que as previsões apontam para a aquisição de 14 mil toneladas no município do Bailundo, onde ocorre uma abundante produção na área de 6,690 hectares preparados para o cultivo do cereal, principalmente para fornecimentos à indústria transformadora.
O quilo de milho está a ser comercializado a 150 kwanzas, enquanto o do feijão varia entre 700 e 800 kwanzas, de acordo com o gerente da Carrinho Agri, no Huambo.
Nos últimos dois anos, lembrou Airton dos Santos, a empresa empregou 434,12 milhões de kwanzas na compra de cereais, nomeadamente trigo, soja e milho, este último o de maior destaque na comercialização, além de leguminosas como grão-de-bico e feijão.
A Carrinho Agri tem 11.917 produtores contratados para a produção do milho e outros alimentos agrícolas, os quais, desde a Campanha Agrícola 2022/2023, recebem apoios da companhia em financiamentos para a aquisição de sementes, fertilizantes e equipamentos de mecanização agrícola.
"O grande objectivo foi sempre de prestar o nosso apoio a todos os agricultores, desde que honrem com os compromissos e regulamentos contratuais acertados connosco, a instituição tutora do projecto”, disse.
De acordo com a fonte, desde o início das aquisições ao sector da Agricultura Familiar, especialmente nos municípios do Bailundo, Caála e Huambo, a Carrinho Agri tem-se deparado com o desafio da concorrência no mercado.
Indicou, por outro lado, que um dos factores que limitam a produção no seio das famílias camponesas, associações, cooperativas e empresas agrícolas é a falta de um sistema de comercialização organizado no meio rural.
Airton dos Santos afirmou que a empresa está representada nas províncias do Huambo, Benguela, Bié, Cuanza-Sul, Huíla e Malanje, a promover as culturas do milho, feijão, arroz, soja, trigo, algodão, girassol e grão-de-bico.
Justino Victorino | BailundoSeja o primeiro a comentar esta notícia!
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