Economia

Carrinho Agri compra três mil e 600 toneladas de milho

Casimiro José| Sumbe

A Carrinho Agri, responsável pelo aprovisionamento dos produtos para potenciar a Reserva Estratégica Alimentar (REA), comprou, de Janeiro a 25 deste mês, um total de três mil e 600 toneladas de milho, nas Divisões da Quibala e Cela (Waku Kungo), província do Cuanza-Sul.

30/05/2023  Última atualização 09H33
© Fotografia por: DR

O facto foi anunciado, nesta quinta-feira, na cidade da Quibala, pelo gestor da Divisão de Compra da Quibala, André Majolo, e considerou que o processo de compra de milho está a conhecer maior adesão das famílias camponesas. "Estamos a registar maior adesão das famílias camponesas, que encontraram na Carrinho Agri, a solução para a venda de seus produtos, e com um preço aliciante, na ordem de 130 kwanzas cada quilograma de milho”, disse, salientando que em algumas comunidades alguns oportunistas exigiam aos camponeses o preço de 50 kwanzas o quilo de milho.

André Majolo adiantou que a compra de milho às famílias camponesas abrange um universo de oito mil famílias, sendo quatro na divisão da Quibala, e igual número da divisão do Wako-Kungo, município da Cela.

O gestor da Divisão da Quibala anunciou também que além do milho, foram comprados até aqui um total de 30 toneladas de feijão, e entende que a cifra vai aumentar, tendo em conta ao período da safra do feijão que decorre nas lavras.

Acrescentou que ao nível da província do Cuanza-Sul estão abrangidos onze municípios, com a excepção de Porto-Amboim, e anunciou que na safra da próxima época agrícola, correspondente a 2023/2024, vão ser envolvidas mais de 25 mil famílias camponesas em toda a extensão da província.

O gestor da Divisão da Quibala fez saber que a adesão no processo de venda está a aumentar, estando actualmente na ordem de 60 a 90 toneladas diárias, e para responder à procura, tem de se construir silos de conservação dos cereais. "Estamos a trabalhar pressionados, dada à quantidade de produtos que recebemos diariamente, por isso, teremos que construir silos para a conservação dos produtos”, concluiu.

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