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Campanha “Abraço Solidário” chega ao Cuando Cubango

Weza Pascoal | Menongue

Jornalista

A campanha "Abraço Solidário" arranca no dia 20 deste mês no Cuando Cubango. Para a recolha dos donativos serão criados sete pontos. A comissão provincial, composta pelos directores locais da Televisão Pública de Angola (TPA), Rádio Nacional de Angola (RNA), Edições Novembro, Agência Angola Press (ANGOP), Correios de Angola e Angola Telecom, esteve reunida ontem com o governador Júlio Bessa.

13/05/2021  Última atualização 13H15
Grande quantidade de bens são doados para acudir as populações afectadas no Sul do país © Fotografia por: Rafael Taty| Edições Novembro
O governante elogiou a iniciativa dos órgãos de Co-municação Social e disse que a mesma vai ajudar a reduzir as dificuldades das populações em situação de vulnerabilidade na região.
Referiu que a seca, a praga de gafanhotos e as inundações criaram situações adversas e de difícil solução a nível da província. Por esta razão, acrescentou, qualquer gesto ou campanha solidária para ajudar estas populações afectadas é  bem-vinda. 

"Nós que temos a função de gerir a província e promover o bem-estar das populações, estamos sempre na primeira linha e o governo local vai ajudar com meios técnicos e bens diversos para que a campanha atinja os objectivos preconizados”, garantiu.
Lançada por órgãos de Comunicação Social públicos e privados e demais empresas do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, a campanha destina-se a acudir as populações carenciadas do Sul do país.

Famílias afectadas

Mais de 25 mil famílias afectadas pela seca, inundações e praga de gafanhotos nos municípios de Menongue, Cuchi, Rivungo, Mavinga, Dirico, Cuangar, Calai e Nancova, no Cuando Cubango, clamam por apoio para minimizar a crise alimentar severa que enfrentam, informou, ontem, a directora provincial da Acção Social Família e Igualdade no Género.
Em declarações à impren-sa, Aida Rosalina Manuel disse que a situação está a obrigar os criadores de gado a venderem os animais para comprarem alimentos e as pessoas sem recursos estão a abandonar as suas zonas de origem à procura de outras áreas onde possam encontrar comida.

Aida Rosalina Manuel explicou que, dentro da es-tratégia do governo da província foi possível, numa primeira fase, acudir as famílias com água, bens alimentares, roupas e outros produtos de higiene.
"Temos estado a fazer uma ginástica para ajudar estas pessoas, mas infelizmente não temos um stock suficiente. Por este motivo, apelamos às instituições centrais e pessoas singulares a prestarem ajuda aos sinistrados”, disse.   

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