Não sei se choro ou rio, mas a verdade é que existem situações que não deviamconstituir problema na minha ngimbe. A minha ngimbe é multilingue e multicultural e são essas características que a tornam Angola. Incontáveis são as pessoas que vivem a reclamar sobre a forma como as conservatórias de registo de nascimento descriminam, estigmatizam nomes em línguas nacionais. Muitos nomes têm sido rejeitados, por quê, não sei.
As notícias sobre o aumento do número de casos de violências nas escolas estão a preocupar a sociedade e a lançam um alerta para a necessidade de uma intervenção urgente, com um envolvimento mais generalizado. Não somente das estruturas oficiais, mas de todos os intervenientes sociais. Pelo menos é um assunto a animar debates em muitos círculos.
Divertir, divertir-se, retrair, retrair-se.
À frente está uma data de unhasafiadas em riste. Física e moralmente preparadas para as ondas, para as calemas que derem e vierem. Para as coceiras endémicas que andam aí à paisana. Corpos alérgicos não precisam pedi-las. Nem mesmo diabo abandonaria o conforto da sua capa para tecê-las.
Mas ainda assim vale uma prece básica para desactivar a partir da raiz a raiva das unhas afiadas.
Os dias são de rigorosos e exaustivos controles. Um palmo de terra mais uma pá servente para quem colocar doses industriais de lixívia para desbotar o branco do algodão.
A retórica do branco do algodão é de bradar o primeiro dos infernos e o último dos céus.
É o único património que recebe os galões todos. Protecção, conservação, preservação é somente com ele –dizem os experts dessa fantástica matéria. Sem o branco do algodão tudo escurece, cavalos ficam malucos, desviam-se dos estábulos. Lamentavelmente, perdem força física e anímica para a carroça carregadora de luz.
As luzes cegaram a membrana ocular dos séculos. Velas não temem arder combustão até ao fim.
A escuridão é guia imortal. Glaucoma dos de um-olho-só ainda sentem vibração e profundidade do buraco que se lhes atravessa os passos.
Todo o resto não tem vara digital para alcançar o buraco que já é, ou o que se segue na linha de sucessão natural.
Na grande sinagoga, no grande palanque, emerge da toga uma voz de princesinha esbelta, pede como se não quisesse ao homem-da-mafumeira-frondosa para não adiar a produção massiva de vinho de palma e de licores à Beirão(?). Mas Homem-da-mafumeira-frondosa conhece as sebentas que ABCDErizaram a grande literatura, a grande ficção desnarrativa. Não quer ser (Eu)génio, mestre do candeeiro mais incandescente, sob pena de serabsorvido pela esponja da escória. É que a história também tem o seu viés de escória.
Daí que contenta-se em ser aquele que dilui dores e con e centra para si todos os odores.
Tem um canal bem nasalado para o efeito. Apuradíssimo, diga-se em nome de todas as portagens.
De tanto diluir e diluir-se, alcança os passos de resolução de uma equação diferencial do mais do mesmo. A (re)solução pode não existir ou não servir para o muito exibitório.
Da grande sinagoga, sente que está anos-vela dos meros terrestres, levita, tornou-se uma figura arbórea, adora ser cimo de qualquer coisa.
Bemencimado da vida ignora a oferta do chão. Esfola a raiz de toda sua intenção paradisíaca. Abre avenidas frondosas para não acordo de intenção. Rúbricas?–só já com aves sem cruzes. Entre e outros tantos, a gravidade é justa consigo mesma, alcança todos na proporção que merecem.
O chão está aí como se fosse imutável, como se fosse a cerce de qualquer discussão metafísica. Alcançar corpos celestes daria assento a gargalhadas gigantes, mas sorrir é estética (a)moral para quem é visitado por cáries e (outros) amargos de boca.
Sorrir exige muito decoro e alguma palavra de circunstância de comissões que não só disciplinam como também "eticam”. Mas Homem-da-mafumeira-frondosa nas vestes de dilui dor anda à procura da tinta homogénea para "basquiat” o futuro.
Se conseguir será um feito ineditíssimo, abrupto, capaz de arrombar o lusalite celestial.
Será merecedor de todos os comentários e encómios dos peritos de elevado mérito, dos bo(m)bós que fazem a grande cortesia. A cortesia é uma mercadoria de grande valia marxista. Ai de quem não a deter para si, estará de certeza à margem, se-auto-excluirá, não terá como fazer parte da caixa autómata de encaixes. A época que se vive é de ditadura da cortesia, é de grande cortesia expulsar catarros de extremidades.
O resto marginal, os que estão do outro lado invisível do espelho para os bons reflexos da grande cortesia, têm ainda duas gotas milagrosas e reconfortantes de esperança, embora à condição:
– Paciência tibetana e um mocho expedito, disponível a todo instante.
Só assim poderão invocar a maior qualidade de Tomé, não só digna de citação como de exaltação também: ver para crer. Aguardar sentado para crer. O grande navio cortês e optimista poderá não abraçar nunca o cais. A grande certeza traiçoeira é glaucomada para o calcanhar de Aquiles.
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LoginO Regime Jurídico da Protecção Social dos Praticantes Desportivos Profissionais é nada mais senão um sistema de princípios e normas jurídicas que regulam a relação contributiva-prestacional fundamentalmente estabelecida entre o Instituto Nacional de Segurança Social, doravante INSS, na qualidade de órgão gestor da protecção social obrigatória, e os praticantes desportivos profissionais, no intuito de proteger estes em face de determinadas eventualidades.
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