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A representante do Banco Mundial em Cabo Verde, Eneida Fernandes, enalteceu, esta terça-feira, a gestão dos recursos alocados pelo Estado para combater a pandemia da Covid-19, avança o Expresso das Ilhas.
O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva defendeu este sábado a necessidade de “qualificação” da gestão das infra-estruturas hospitalares do país, como forma de “melhorar” o desempenho dos gestores cabo-verdianos.
"Precisamos de formar gestores hospitalares. É fazer 'upgrade' de alguém que já tem formação em gestão ou economia, dar-lhe formação específica”, afirmou o chefe do Governo, citado pela Lusa ao intervir, na Praia, na tomada de posse da nova directora nacional de Saúde de Cabo Verde, Ângela Gomes.
Para Ulisses Correia e Silva, trata-se de "juntar a competência e a gestão” para os profissionais cabo-verdianos, nomeadamente através de pós-graduações que podem ser ministradas em Cabo Verde: "Temos de meter isto na agenda para termos bolsas de disponibilidade”. Ulisses Correia e Silva garantiu ainda que o Governo "continuará a investir” ao nível das infraestruturas no país "que ainda são necessárias”, mas também para "reduzir as assimetrias no acesso ao serviço de saúde nas ilhas”.
"Esse é um grande desafio que nós temos. Foi feito um bom trabalho relativamente a equipamentos, de laboratórios, hospitalares, de diagnóstico. Os problemas não são só da conectividade e de transportes, são de serviços também”, disse. "Hoje as tecnologias facilitam, mas a presença humana é indispensável. A ver se conseguimos, de facto, mesmo em sistemas de mobilidade, encontrarmos as melhores respostas”, apontou Ulisses Correia e Silva.
Embora admitindo que não é possível "ter tudo numa ilha”, o Primeiro-Ministro assumiu como "essencial” dar "respostas” que possam garantir que não sejam necessárias evacuações médicas interilhas "por qualquer situação em que a resposta passa a ser local”. A médica cabo-verdiana Ângela Gomes tomou posse como nova diretora nacional de Saúde, a terceira em funções desde o início da pandemia de Covid-19, sucedendo a Jorge Barreto.
"Estou consciente do que representa assumir a função da Direção Nacional de Saúde neste contexto de múltiplas crises, a pandemia e outras emergências de saúde pública, crises humanitárias com forte impacto na saúde das populações, e Cabo Verde não é excepção. Aceito este desafio com espírito de sacrifício, dedicação total e vontade de superação”, afirmou. Acrescentou, na sua intervenção, que a materialização da visão para o setor "continuará assente na expansão do acesso e na melhoria da qualidade dos serviços”, também para "assegurar de forma robusta e contínua os cuidados primários de saúde, porta de entrada do sistema, capaz de promover a saúde” e "ao mesmo tempo triar as principais de patologias crónicas”.
Progressos na área social
"Nos últimos anos o país registou progressos assinaláveis nesta área social tão importante para o desenvolvimento. Dezenas de infraestruturas reabilitadas e construídas de raiz, implementação de novos serviços, diminuição consistente da taxa de mortalidade infantil, melhoria dos serviços de saúde materno infantil com aumento das consultas pré-natal e pós-parto, das taxas de cobertura vacinal, introdução de novas vacinas, estamos a finalizar o processo de certificação da eliminação do paludismo, melhoria dos indicadores relacionados ao VIH/sida, melhorias consistentes rácios de apoios e actualização de algumas carreiras profissionais”, elencou.
A nova directora nacional de Saúde enalteceu igualmente que Cabo Verde está "a conseguir taxas de vacinação compatíveis com as melhores a nível mundial”.
"É fruto de um trabalho abnegado dos profissionais de Saúde e de uma nação que sabe responder de forma responsável às dinâmicas impostas pelos desafios internos e da globalização”, concluiu.
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