O centro, cuja missão é proporcionar formação profissional e gerar empregos para os jovens, vai oferecer, inicialmente, os cursos de "Sistema Integrado Energético e Transição Sustentável”, "Tecnologias de Informação e Comunicação”, "Transporte e Logística”, "Metrologia e Áreas Transversais”, "Mecatrónica” e "Mecânica e Produção”.

O CINFOTEC de Cabinda vai contar com áreas de serviço administrativo, biblioteca, auditório com 100 lugares, refeitório, salas de aula, laboratórios, oficinas, posto médico, área técnica composta por um Posto de Transformação de Energia (PTE), geradores, sistema de bombagem e um reservatório de água.

Os cursos de "Hotelaria e Restauração” e de "Confecções e Costura” deverão ser abertos mais tarde, caso sejam criadas as condições para o efeito.

Para a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, o CINFOTEC é um centro tecnológico de alto padrão, que vai exigir do Governo da Província de Cabinda e do Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (INEFOP) um acompanhamento adequado, para que, definitivamente, se possa ter um nível desejado num curto prazo.

"Os CINFOTEC já nos habituaram a ter um nível máximo de formação profissional, com equipamentos de alta tecnologia, o que vai exigir dos formandos um currículo que esteja à altura das propostas”, referiu.

Teresa Dias lembrou que projectos deste tipo já foram erguidos em Luanda, concretamente no Rangel e Talatona, e na província do Huambo. "Agora, chegou a vez de Cabinda, onde o financiamento está garantido pela empresa Sonangol, enquanto as empresas construtoras ainda estão sob avaliação”, esclareceu.

A governadora de Cabinda, considerou o projecto de construção do CINFOTEC como um grande ganho para a província e, sobretudo, para os jovens da região. Segundo Suzana de Abreu, o projecto vai mudar o paradigma da formação profissional na província, tendo em conta que vai garantir que haja maior qualidade formativa e assegurar a empregabilidade.