O músico angolano, Yuri da Cunha é um dos convidados a participar do show do artista brasileiro, Carlinhos Brown, esta quinta-feira, na vila Caramuru, no Brasil.
Mais de mil pessoas ligadas às artes, entre artistas plásticos, músicos, bandas musicais, declamadores, historiadores, desenhadores, encenadores de teatro e dançarinos participaram, de forma directa, nas actividades do FENACULT - Edição Especial, que terminou, terça-feira, em Benguela.
O escritor Jacinto Lemos foi homenageado pela Brigada de Jovens de Literatura de Angola (BJLA), na última sexta-feira, na sede da União dos Escritores Angolanos (UEA), em Luanda.
O secretário-geral da BJLA, Ngola Nobre, explicou que Jacinto de Lemos foi distinguido pelo seu percurso literário e a atenção que o mesmo deposita à literatura.
Na ocasião, o homenageado e autor dos livros "O Pano Preto da Velha Mabunda” e "Undengue”, agradecido pelo gesto da BJLA, referindo que a homenagem é o resultado de um trabalho árduo e persistente, "apesar da realidade literária no país, nunca desistiu de formar e informar em modo contos infanto-juvenis e prosas”.
"Escrevi 50 contos infanto-juvenis e 50 prosas, tudo relacionado ao quotidiano da nossa sociedade. Fui questionado também como era o país do antigamente e o actual, as respostas estão escritas nas minhas obras”, disse o escritor Jacinto Lemos.
Durante a homenagem, foram declamados poemas. O poeta Lídio Silva declamou "A Procura de um amor”, de sua autoria, Zeferina declamou um poema da autoria de Mungo Francisco, enquanto Narciso Sambo, da sua "lavra” representou "No palco da minha alma”.
Sobre Jacinto de Lemos diz Luís Kanjimbo: "a sua narrativa caracteriza-se pelo modo como apresentada a paisagem social suburbana luandense e as personagens que tipificam o seu universo social, feito nomeadamente de humor e relações conflituosas, destacando-se entre os intervenientes crianças, mulheres e homens ociosos ou marginais. Do ponto de vista da Linguagem, os diálogos, a narração dos factos, e a descrição dos ambientes em que interagem aqueles personagens, são os aspectos mais visíveis.
Para Conceição Cristóvão: "entre os escritores da nova geração, temos um verdadeiro operário da palavra, um griote, um prosador de palavras simples, límpida, fluindo como a água da fonte. Jacinto de Lemos considera o belo, o ligeiro, cativante e recriado discurso em prosa, assente no linguajar popular, aliás, um discurso iniciado com o seu primeiro livro, ‘Undengue’ e continuando no segundo, ‘ O pano Preto da Velha Mabunda’”.
Com 100 obras publicadas, Jacinto de Lemos nasceu em Icolo e Bengo a 2 de Janeiro de 1961. Fez os estudos primários em Luanda. É autor de "Undengue” (1989), "O Pano Preto da Velha Mabunda” e "A Dívida da peixeira”, trabalho que venceu o prémio Sonangol de Literatura 2002.Seja o primeiro a comentar esta notícia!
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