O banco Goldman Sachs elevou a previsão de demanda da China para 16,0 e 16,6 milhões de barris por dia (mb/d) no quarto trimestre de 2023 e no 4T24, respectivamente. Os cálculos correspondem a 400 mil e 700 mil barris por dia acima das estimativas anteriores.

Segundo o relatório do banco, há factores principais que justificam a derrocada da commodity nos últimos dias. Primeiro, investidores provavelmente podem estar a actualizar as expectativas para a produção de petróleo da Rússia, que continua a surpreender positivamente, antes da proibição de domingo da União Europeia (UE) de produtos refinados, já que as margens do diesel estão a cair drasticamente.

Uma segunda opção tem a  ver com o colapso em curso dos preços do gás natural (em parte relacionado a um Inverno relativamente quente), incentivando a mudança de óleo para gás. O colapso dos preços do gás também está a reduzir os preços dos produtos petrolíferos, o que pode, por sua vez, deprimir o posicionamento nos mercados de petróleo”, avaliam os analistas.

Em terceiro lugar, os investidores mais atentos ao macro expressando o tema mais amplo da desinflação do produtor provavelmente levaram a algumas vendas recentes. Analistas internacionais não acreditam que qualquer deterioração nas perspectivas para demanda de petróleo da China explica a venda do petróleo.