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O Primeiro-ministro fez estas declarações ao parlamento após pelo menos 15 membros do seu governo terem renunciado aos cargos em menos de 24 horas.
Boris Johnson garantiu esta quarta-feira, perante o Parlamento britânico, que vai continuar a lutar pelos destinos do país e que não vai renunciar ao cargo de primeiro-ministro, apesar da série de demissões que têm existido no seu executivo apontar para uma diminuição do apoio que tem para permanecer no posto.
"Quando os tempos são difíceis, esse é precisamente o momento em que se espera que o governo continue com o seu trabalho, que não se afaste... para continuar com o trabalho e para se concentrar nas coisas que interessam ao povo deste país", disse o chefe do governo britânico perante o Parlamento, aqui citado pela Reuters.
Nesse seu discurso, segundo a informação avançada pelo The New York Times, Boris Johnson tentou desviar o foco do debate para os novos cortes fiscais do seu executivo, embora a intenção dos legisladores passe, efectivamente, por arranjar forma de fazer com que o primeiro-ministro deixe o cargo assim que for possível.
No Parlamento, o líder trabalhista Keir Starmer apresentou uma acusação condenatória sobre o papel de Johnson no mais recente escândalo do executivo britânico - que envolvia acusações de má conduta sexual e de consumo excessivo de álcool apontadas a um legislador conservador.
"Qualquer pessoa que desista agora, depois de defender tudo isso, não tem um pingo de integridade", apontou Starmer, apontando o dedo ao chefe do governo, citado aqui pelo The New York Times.
Perante estas acusações, Boris Johnson pediu uma vez mais desculpa por ter apoiado o deputado em causa, Chris Pincher - embora tenha insistido que, na qualidade de primeiro-ministro, deve apenas continuar a servir a população britânica. "Vamos continuar com os nossos trabalhos", destacou.
As declarações foram proferidas depois dos secretários responsáveis pelas pastas das Finanças e da Saúde se terem demitido, na terça-feira, provocando consequentemente a renúncia de um total de 15 membros do seu executivo, num movimento de protesto face à liderança de Boris Johnson.
As demissões surgem na sequência da polémica 'Pinchergate', que surgiu na semana passada quando o vice responsável pela disciplina de voto do partido, Chris Pincher, pediu a demissão deste cargo governamental. Isto após ter, alegadamente, apalpado dois homens, um deles também deputados, num clube privado londrino. Na carta de demissão, Pincher esclarecia que estava embriagado no momento de tais acções.
Boris Johnson viria a pedir desculpa por este que foi o mais recente escândalo a surgir sobre o seu executivo. Antes deste, tinha surgido também o 'Partygate', que surgiu depois de ter sido comprovada a realização de seis ajuntamentos sociais de funcionários governamentais, em Dowing Street, em plena pandemia - algo que ia contra normas de contenção da Covid-19 em vigor na altura. Boris Johnson foi, nomeadamente, um dos políticos que marcou presença nesses encontros.
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