O candidato independente Robert F. Kennedy Jr., às eleições presidenciais de 5 de Novembro, que aparece nas sondagens nacionais com 12% a 14% das intenções de voto, apelou ao voto dos latinos esta madrugada, num comício em Los Angeles, onde homenageou o activista e sindicalista César Chávez.
A campanha lançou a iniciativa "Viva Kennedy 24" para chegar aos eleitores hispânicos, recuperando um elemento que foi crucial na eleição do seu tio John F. Kennedy em 1960: os clubes "Viva Kennedy", que organizaram e galvanizaram o voto latino em todo o país.
"Questões como salário mínimo e preços acessíveis afetam os eleitores hispânicos de forma desproporcional", afirmou Robert F. Kennedy Jr., num comício que começou com um vídeo dele a falar espanhol. "São temas críticos para a preservação da classe média. Sem ela, não temos democracia".
O evento decorreu na histórica Union Station, na baixa de Los Angeles, e atraiu algumas centenas de apoiantes, muitos dos quais da mesma geração de Kennedy Jr., que recentemente completou 70 anos.
Ao lado de uma banca com comida mexicana, vendiam-se t-shirts a dizer "¡Viva! Kennedy 24", sinalizando a aposta num eleitorado muito importante na Califórnia, onde Kennedy Jr. ainda não garantiu presença no boletim de voto.
Pelo menos um dos presentes aceitou o desafio. Giovani Galarza, até agora eleitor democrata, disse à Lusa que irá votar em Kennedy Jr. nas eleições de Novembro, a primeira vez que optará por um independente.
De acordo com o Pew Research Center, o número de eleitores hispânicos nos EUA cresceu para 36,2 milhões em 2024, um aumento de 3,9 milhões em relação a 2020. A Califórnia é o estado onde há maior concentração, cerca de 25% do total: são 8,5 milhões. Seguem-se Texas, Florida, Nova Iorque e Arizona.
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