A informação foi prestada, segunda-feira, em Luanda, pela Assessora do Comité Executivo  do BNA, Marília Viana Poças, durante o acto de abertura  da mesa redonda que decorreu sob o lema " Facilitadores  para o processo  de registo e cadastramento de terrenos e novos  serviços para os municípios, oportunidades e desafios".

Referiu que o BNA pretende facilitar  a resolução  de todos os  constrangimentos que os cidadãos  têm estado a registar no processo de aquisição do crédito habitação. "O engajamento para a resolução do problema  da população enquadra-se no fomento habitacional. A facilitação de acesso ao crédito habitação surge pelo facto da banca nacional ter apresentado questões de natureza jurídico-administrativa, como constrangimentos para uma maior dinamização do Crédito habitacional, no quadro do Aviso número 9/22", disse.

A responsável disse que todas as instituições públicas e privadas devem fazer um esforço significativo para facilitar as famílias a obterem crédito habitação. "As instituições bancárias não podem negligenciar aquilo que são as regras do BNA", disse.

Para o director nacional de Serviços de Registo Eleitoral Oficioso, Fernando da Paixão André  Manuel, a posição do Ministério da Administração do  Território, em parceria com o BNA surge  no cumprimento do Aviso  18/22.

O país, disse, possui BUAP em 164 municípios, em 518 comunas e em 44 distritos urbanos, onde o Aviso 18/22, estabelece que os bancos comerciais devem estar representados em todo o território nacional. Segundo o responsável, a medida vai implicar para os bancos comerciais um esforço financeiro para levarem os serviços em todos os municípios, comunas e distritos urbanos de Angola.

O Banco Nacional de Angola (BNA), o Ministério da Administração do Território e a Associação Angolana de Bancos (ABANC) juntam sinergias para acelerar o crédito.