Apesar da não indicação do local do enterro do bispo emérito, em situações de morte de fundadores de dioceses, como é o caso de Dom Francisco da Mata Mourisca, geralmente os funerais são realizados no interior da Sé Catedral.

O programa das exéquias foi definido após a concertação entre as autoridades da Diocese e o Governo Provincial do Uíge, que permitiu, posteriormente, a criação de uma comissão específica para as cerimónias fúnebres.

O documento, assinado pelo coordenador da comissão e administrador da Diocese, padre Fernando Cazezu, refere que o programa começou a ser cumprido, desde às 17h30 de sexta-feira, com a realização de missas, velórios e acolhimentos, rituais que devem ser observados até ao dia do funeral em todas as paróquias da província do Uíge.

A celebração de uma missa especial de corpo presente acontecerá no dia do funeral, sendo antecedida por um velório ecuménico, marcado para sexta-feira.

Para o dia do funeral, foi estabelecida a realização de uma missa exequial, que se seguirá ao cortejo fúnebre, que partirá defronte do Palácio da Justiça, na cidade do Uíge.

Dom Francisco da Mata Mourisca, que faleceu aos 95 anos, no Complexo Hospitalar de Doenças Cardiovasculares, até antes da sua aposentação, em 2008, era o bispo mais antigo membro da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).